Itália exigirá quarentena para viajantes da UE no fim de ano
O governo da Itália vai impor quarentena obrigatória para viajantes provenientes de países da União Europeia durante o período das festas de fim de ano.
Presente em um decreto assinado pelo primeiro-ministro Giuseppe Conte na última quinta-feira (3), a medida valerá de 21 de dezembro a 6 de janeiro e tem como objetivo coibir viagens internacionais no Natal e no Réveillon.
A única exceção será para chegadas por motivos de "absoluta urgência, de saúde, estudo ou retorno para o próprio domicílio".
Atualmente, não há restrições de viagem na Itália para pessoas provenientes da União Europeia, a não ser a exigência de resultado negativo em exame molecular (RT-PCR) para o novo coronavírus nas 48 horas anteriores ao embarque.
Esse requisito vale hoje para viajantes originários de Bélgica, Espanha, França, Países Baixos, República Tcheca, Reino Unido e Romênia, mas, a partir de 10 de dezembro, será estendido para todos os membros da Área Schengen.
Em relação ao Brasil, estão permitidas apenas viagens com motivo justificado - a Alitalia retomará seus voos de Roma para São Paulo em 15 de dezembro.
Também mirando possíveis aglomerações no fim de ano, o governo da Itália estendeu o toque de recolher noturno (22h às 5h) até 2021 e proibiu viagens inter-regionais entre 21 de dezembro e 6 de janeiro e intermunicipais em 25 e 26 de dezembro e 1º de janeiro.
O país totaliza quase 1,7 milhão de casos confirmados do novo coronavírus e pouco mais de 58 mil mortes. Enquanto a curva de contágios vem desacelerando desde novembro por causa das medidas restritivas, os óbitos bateram recorde na última quinta-feira, com 993 vítimas em 24 horas.
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