Topo

Aéreas nos EUA cancelam voos com disparada da ômicron entre funcionários

Avião da Delta Air Lines em Los Angeles, nos Estados Unidos - REUTERS/Lucy Nicholson
Avião da Delta Air Lines em Los Angeles, nos Estados Unidos Imagem: REUTERS/Lucy Nicholson

26/12/2021 17h56

As companhias aéreas cancelaram centenas de voos neste domingo. As empresas Delta, United e JetBlue culparam a variante ômicron do coronavírus pela falta de pessoal que motivou a suspensão das viagens, noticiou a Associated Press.

Mais de 700 voos que entraram, saíram ou voaram nos EUA foram cancelados, de acordo com o site de rastreamento de voos FlightAware. Esse número caiu de quase mil no sábado, enquanto mais de 50 já foram suspensos para segunda-feira. Globalmente, as companhias aéreas cancelaram cerca de 2,2 mil voos na manhã de domingo, ante mais de 2,8 mil no dia anterior, mostraram os dados da FlightAware.

Alemanha

A Alemanha atingiu neste domingo a meta de 30 milhões de imunizações adicionais contra covid-19, de acordo com o ministro da saúde Karl Lauterbach. As informações foram divulgadas pela Associated Press e pela agência dpa. Do total, 25 milhões foram de reforço e 5 milhões de primeira ou segunda dose. O objetivo foi definido em 18 de novembro e ganhou urgência com a disseminação da ômicron.

Apesar do resultado positivo atingido hoje, o governo da Alemanha teve de adiar para o final de janeiro a meta de imunizar 80% de sua população. A data inicial prevista era dia 7 do mesmo mês. Atualmente 58,9 milhões de alemães estão totalmente vacinadas, ou 70,8% da população, segundo a dpa.

Bélgica

Na Bélgica, milhares de profissionais da cultura protestaram contra a decisão do governo de interromper as atividades do setor para conter a disseminação da nova cepa da covid-19, segundo informações da emissora estatal local RTBF retransmitidas pela agência Associated Press.

Sob as novas regras impostas no país, as atividades públicas internas são estritamente limitadas, as compras são restringidas e os fãs de esportes não serão permitidos nos estádios e locais internos. O governo belga evitou, no entanto, um bloqueio total como o imposto na vizinha Holanda para a temporada de férias.