Espanha está 'otimista' quanto à sobrevivência do lince ibérico
Com mais de mil exemplares registados no ano passado, as espécies ameaçadas de lince-ibérico estão se afastando do local do seu desaparecimento, as autoridades espanholas comemoraram nesta sexta-feira (28).
A "curva demográfica" deste animal, presente no sudeste de Espanha e de Portugal, "nos permite ser otimistas e desenha cenários que afastam o felino ibérico do risco crítico de desaparecimento", afirmou o Ministério da Transição Ecológica em nota.
Em 2020, o número de espécies recenseados subiu para 1.111, "número máximo registrado já que existem programas de monitoramento da espécie", segundo o ministério. Em 2002, "menos de 100 cópias foram contadas".
No ano passado "foram contabilizados 414 nascimentos", em um momento em que "todos os principais parâmetros populacionais considerados (número total de linces, número de fêmeas reprodutivas e número de filhotes nascidos) mostram uma tendência positiva", disse o comunicado.
No entanto, alertou o ministério, "os especialistas pedem cautela e insistem na necessidade de manter os esforços e programas em andamento, visto que a espécie não está fora de perigo e ainda é legalmente considerada 'ameaçada de extinção'.
O "Lynx pardinus" está na categoria "em perigo" da "lista vermelha" de espécies ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Em 2015, a organização retirou a espécie da categoria "criticamente ameaçada", à medida que sua população aumentava após seis décadas em declínio.
Resultado alcançado principalmente graças à recuperação de populações de coelhos, sua principal presa, monitoramento de armadilhas ilegais, criação para fins de conservação e programas de reintrodução nos territórios.
A ONG Fundo Mundial para a Natureza (WWF) aplaudiu o "registo histórico" do lince ibérico, mas afirmou que "ainda estamos longe do objetivo de salvar a espécie", o que será alcançado quando a sua população ultrapassar os 3.000 ou 3.500 exemplares, de acordo com um comunicado.
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