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Seis afrescos roubados são devolvidos ao parque arqueológico de Pompeia

Parque arqueológico de Pompeia, ao sul da Itália - Maremagnum/Getty Images
Parque arqueológico de Pompeia, ao sul da Itália Imagem: Maremagnum/Getty Images

18/05/2021 15h39

Seis afrescos roubados anos atrás das ruínas de antigas vilas romanas foram devolvidas ao parque arqueológico de Pompeia, perto de Nápoles, no sul da Itália, disse a polícia nessa terça-feira (18).

Três dos afrescos, um representando um querubim, outro um dançarino e o terceiro a cabeça de uma mulher, vieram de dois antigos quartos romanos em Stabia, uma cidade a poucos quilômetros das escavações de Pompeia.

Acredita-se que eles tenham sido roubados na década de 1970, contrabandeados para fora da Itália e vendidos a colecionadores nos Estados Unidos, Suíça e Grã-Bretanha.

Agentes especializados em bens de arte os descobriram e confiscaram no ano passado como parte de "uma investigação mais ampla sobre o tráfico internacional de bens arqueológicos", explicaram em um comunicado.

Os outros três afrescos foram encontrados pela polícia em 2012 em uma escavação ilegal em Civita Giuliana, cerca de 700 metros a noroeste de Pompeia, antes que os ladrões os levassem.

Desde então, o local está sob os cuidados das autoridades, razão pela qual os arqueólogos encontraram no ano passado os restos mortais de duas vítimas da erupção do Vesúvio, o de um jovem escravo e seu mestre.

O sítio arqueológico de Pompeia, a cidade romana que foi soterrada por uma erupção vulcânica há 2.000 anos, é considerada uma das maiores maravilhas arqueológicas do mundo.

Abriga vestígios muito bem preservados da cidade destruída pela erupção do vulcão em 79 d.C, bem como as pessoas que residiam ali e que não tiveram tempo de fugir.

As ruínas estiveram durante dois milénios cobertas por uma camada de poeira e cinzas vulcânicas de um metro de espessura, o que garantiu seu alto grau de conservação.