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China celebra festival de cerveja após controlar pandemia do coronavírus

Mulher bebe cerveja com máscara no queixo durante o Festival de Qingdao, no leste da China - STR/AFP
Mulher bebe cerveja com máscara no queixo durante o Festival de Qingdao, no leste da China Imagem: STR/AFP

Da AFP, em Pequim (China)

03/08/2020 13h22

O Festival da Cerveja de Qingdao, o maior evento do gênero da China, que ocorre no leste do país, começou na última sexta (31) com pessoas sem máscara e erguendo suas canecas cheias de álcool.

Muitos dos visitantes não usam máscaras no imenso espaço ao ar livre, onde passeiam e brindam alegremente sentados em mesas cumpridas.

Na atual edição do evento, que tem previsão de término para o final de agosto, mais de 1,5 mil tipos diferentes de cerveja estão sendo servidos.

A China conteve a pandemia do novo coronavírus em seu território graças ao uso de máscaras, confinamento e rastreamento de contatos.

Desde meados de maio, nenhuma morte foi oficialmente contabilizada no país. Uma situação que os participantes do festival internacional da cerveja de Qingdao consideram tranquilizadora.

Cidade portuária e cervejeira, Qingdao é conhecida mundialmente por sua famosa cerveja Tsingtao. A fábrica foi criada sob o domínio colonial alemão (1898-1914).

Sensação de controle da pandemia na China tranquiliza frequentadores do festival - STR/AFP - STR/AFP
Sensação de controle da pandemia na China tranquiliza frequentadores do festival
Imagem: STR/AFP

Para a televisão pública CCTV, a celebração da festa é uma ocasião para as pessoas recuperarem "uma vida normal".

"Meio ano se passou desde a última vez que viajei", disse Wang Hua, turista da província de Shanxi, no norte do país. "Sinto-me feliz e relaxado agora", explica.

No entanto, medidas sanitárias foram implementadas, como o número de visitantes limitado a 30% da capacidade normal. Os funcionários devem usar máscara e aferir a temperatura dos participantes.

Até os recipientes de cerveja importada foram testados para o novo coronavírus e desinfetados. Essa medida responde a um ressurgimento na China de surtos do vírus relacionados a produtos alimentícios importados.