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Equador retoma voos de passageiros e reduz toque de recolher

Devido à COVID-19, o governo havia ordenado em março o estado de exceção, que se estenderá até meados de junho - Franklin Jacome/Agencia Press South/Getty Images
Devido à COVID-19, o governo havia ordenado em março o estado de exceção, que se estenderá até meados de junho Imagem: Franklin Jacome/Agencia Press South/Getty Images

Da AFP

01/06/2020 15h09

O Equador, gravemente atingido pelo coronavírus, retomou nesta segunda-feira (01) os voos comerciais internos e retomará os internacionais no decorrer da semana. Também reduziu o toque de recolher de 15 a 11 horas, flexibilizando ainda mais o confinamento imposto desde março pela pandemia.

"Já iniciamos os voos comerciais a partir de hoje", disse à imprensa Luis Galárraga, porta-voz do aeroporto internacional de Tababela, que serve Quito, depois que um avião decolou para a cidade de Loja (sul e próximo à fronteira com o Peru).

Devido à COVID-19, o governo havia ordenado em março o estado de exceção, que se estenderá até meados de junho.

Também ordenou o fechamento de fronteiras, a suspensão de todos os voos (exceto os humanitários e de carga), de trabalho presencial e de aulas e impôs um toque de recolher de 15 horas diárias para promover o confinamento, com o objetivo de conter a propagação do vírus.

Os voos internacionais no aeroporto de Quito serão restabelecidos na próxima quinta-feira, com a chegada de aviões vindos de Miami e Houston, afirmou Galárraga.

O terminal aéreo do porto de Guayaquil (sudoeste), centro comercial do país, reabrirá as operações na quarta-feira com voos internacionais, indicou a porta-voz Daniela Arosemana. Os domésticos serão retomados em 15 de junho.

O Equador manterá por duas semanas a proibição para voos de países com alto contágio como o Brasil, exigindo o resultado negativo do teste de COVID-19 e a quarentena obrigatória para viajantes do exterior.

Equador, com 17,5 milhões de habitantes, é um dos mais afetados pela pandemia na América Latina, com mais de 39.000 casos e 3.358 mortes (19 mortes a cada 100.000 pessoas).