Aventura histórica

500 anos do Estreito de Magalhães

Por Eduardo Vessoni

A primeira circunavegação na Terra, iniciada em 1519, foi comandada por Fernão de Magalhães. Nesta viagem, o navegador português fez os primeiros contatos europeus com povos da Patagônia (os "patagões") e confirmou que a Terra é redonda
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Um dos trunfos da viagem foi a descoberta do Estreito de Magalhães, passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico, cujos 500 anos são celebrados em outubro de 2020.
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TODOS CHORAMOS DE ALEGRIA

ANTONIO PIGAFETTA, sobre o momento em que confirmaram que o estreito dava em "um grande mar", o oceano Pacífico
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O italiano Antonio Pigafetta foi o responsável pelos diários de bordo da viagem e seu livro "A 1ª viagem ao redor do mundo" (ed. L&PM) é considerado um dos mais completos registros da empreitada.
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Por seus relatos, sabemos que, durante a travessia do estreito, encontraram abundância de cedro, sardinhas e moluscos e comeram ervas como o aipo doce para evitar o escorbuto. "Acredito que não exista no mundo um estreito melhor do que este", escreveu.
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Fernão de Magalhães e seus homens foram também os primeiros a cruzar o "Grande Mar", que a tripulação chamou de Pacífico. O nome dado ao maior oceano do planeta se deve aos 3 meses e 20 dias de travessia sem nenhuma tempestade.
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De um total de 237 homens, apenas 18 retornaram para a Europa, em 1522. Magalhães (na ilustração) não chegou ao destino: ele foi assassinado em uma emboscada nas Filipinas, em 1521, e substituído pelo espanhol Juan Sebastián Elcano.
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Turismo histórico

O Chile é o principal ponto de partida para conhecer in loco a história e as belezas naturais do Estreito de Magalhães
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Com 565 quilômetros de extensão, o Estreito de Magalhães fica no extremo sul do Chile e é a divisão natural entre o continente e o arquipélago da Terra do Fogo, na divisa com a Argentina. Na foto, a Ilha Magdalena.
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A mais de 3 mil quilômetros da capital Santiago, Punta Arenas é a principal cidade turística às margens do Estreito de Magalhães, na Patagônia chilena.
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Um dos atrativos turísticos da cidade é a réplica em tamanho real da nau Victoria, um dos barcos liderados por Magalhães em sua volta ao mundo.
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Ilha Magdalena: a 35 quilômetros de Punta Arenas, em pleno Estreito de Magalhães, essa ilha abriga uma das maiores colônias de pinguim-de-magalhães do Chile, cujo nome é uma homenagem ao navegador português.
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Um dos ícones da região é o farol da Ilha Magdalena, Monumento Histórico do Chile erguido em 1902 para orientação no Estreito de Magalhães, conhecido por suas condições desfavoráveis de navegação.
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O Parque do Estreito de Magalhães é uma das atrações da região e abriga trilhas, museu e o Fuerte Bulnes, o primeiro assentamento patagônico do Chile, fundado em 1843.
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Publicado em 26 de setembro de 2020.

Reportagem
Eduardo Vessoni em colaboração para Nossa

Edição
Eduardo Burckhardt

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