Festa junina

A história e os passos das quadrilhas de São João

Por Eduardo Vessoni

Todos à postos

Conheça a origem e os detalhes que compõem a quadrilha
Marco Pimentel/Divulgação

Como começou

Este espetáculo junino tem origem na "quadrille", dança dos salões de baile da nobreza europeia, entre os séculos 18 e 19.
Emanuel Tadeu/Campina Grande

Integrantes

As quadrilhas de Caruaru e de Campina Grande, destinos juninos tradicionais do Nordeste, podem ter de 14 a 40 casais de bailarinos.
Guga Matos

A quadrilha é uma ópera moderna com encenação, música ao vivo, coreografia, entradas e saídas de cenário"

Lima Filho,
Diretor da Associação das Quadrilhas Juninas de Campina Grande e Região
Emanuel Tadeu

Versões

Elas podem ser "matuta", com passos, música e figurino tradicionais; ou "estilizada", como são conhecidos os grandes espetáculos com coreografia moderna.
Jorge Farias/Prefeitura de Caruaru

Eu vos declaro: marido e mulher

O tema principal de uma quadrilha sempre gira em torno de um casamento, em referência às comemorações tradicionais no interior nordestino.
Jorge Farias/Prefeitura de Caruaru

Linha de frente

Na primeira fila, não podem faltar o casal de noivos e a Rainha, personagem que representa a colheita do milho.
Emanuel Tadeu/Campina Grande

Decoração

As festas juninas contam ainda com elementos que contribuem para a sua identificação ao redor do mundo, como as bandeiras e balões, por exemplo.
Emanuel Tadeu/Campina Grande

Fogueira

Inspirada na lenda católica do nascimento de São João Batista, a fogueira é um símbolo do São João, como essa versão cenográfica no Parque do Povo, em Campina Grande.
Emanuel Tadeu/Campina Grande

Tempo e custo

Com 25 minutos de duração, a apresentação de uma quadrilha em Campina Grande pode levar seis meses para ser ensaiada e custar aproximadamente R$ 200 mil.
Marco Pimentel/Divulgação

Passos de dança

De origem europeia, a quadrilha brasileira utiliza palavras francesas para definir seus diferentes passos como "anarriê" ("en arrière", em francês), "anavantur" ("en avant, tout") e "sangé" ("changer de dame").
Emanuel Tadeu/Campina Grande

Anarriê

No "anarriê", os casais voltam em marcha à ré até o ponto inicial em que se encontravam e se separam, dando origem ao famoso "cavalheiros em frente às damas".
Reprodução/Facebook

Anavantur

O "anavantur" é o momento em que os homens tomam as damas pelas mãos e seguem até o centro do salão, encontrando-se com a fila da frente.
Rita Barreto/Bahiatursa

Sangé

No passo "sangé" (algo como "trocar a dama", no original francês), os homens devem rodar as mulheres pela esquerda, passando-as para trás. Os casais vão sendo trocados até chegarem a seus pares originais.
Kléber A. Gonçalves

Olha o túnel!

A coreografia junina inclui também passos como os famosos "caminho da roça", "olha a chuva", "cestinha de flores", "a ponte caiu" e o "túnel".
Marco Pimentel/Divulgação
Publicado em 24 de junho de 2020.

Reportagem
Eduardo Vessoni

Edição
Eduardo Burckhardt

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