De sandália ortopédica ao sucesso
nas passarelas e praias neste verão
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Uma família de sapateiros de Langen-Bergheim, na Alemanha, revolucionou a indústria de calçados. Fundada no século 18, a Birkenstock foi a responsável por lançar as palmilhas ortopédicas, em 1896
.
Até então, o conforto passava longe das solas de sapato, que eram mais retinhas, não ajustadas ao contorno dos pés.
Em 1965, Karl Birkenstock, herdeiro da marca, deu um passo além
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Ele pegou a palmilha contornada, de
formato anatômico, fez um solado de cortiça e látex, e juntou tiras grossas. Assim nasceram as sandálias Birkenstock
.
Na década de 1970, a marca alemã lançou o modelo Arizona, chamada de Birken hoje. A clássica é feita de couro, mas com o tempo a peça ganhou versões, uma delas com lã
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As sandálias não agradaram logo de cara. Por muito tempo, foram vistas como calçado ortopédico, um look de tiozão
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Associado a conforto, o modelo até se destacou nos anos 90, mas era considerado de gosto duvidoso pelo mundo fashion
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A virada rolou num desfile da Prada em 2014. A grife apostou em sandálias com tiras de velcro decoradas com pedraria. Virou tendência e ganhou o nome de dad sandals (sandálias de pai, em português)
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Depois, "it girls" adotaram as Birkens.
Alexa Chung, Cara Delevingne, Mary-Kate e Ashley Olsen foram fotografadas usando o calçado em looks que viralizaram nas redes sociais e no Pinterest
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A tendência das dad sandals foi abraçada por grifes como Gucci e Balenciaga. Em 2019, a Chanel lançou as chunky sandals (outro nome para esse estilo)
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Os modelos mais básicos da sandália com fechamento de velcro e o famoso matelassê das bolsas da maison francesa custam em torno de US$ 1.200 (cerca de R$ 6.700)
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A sandália também estreou no palco
do Oscar, em 2019. A atriz Frances McDormand substituiu o salto alto
por uma Arizona neon
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Desde 2020, na busca de conforto na pandemia, elas conquistaram os pés das influencers e invadiram o feed do Instagram, Mas foi um longo caminho até aqui