Xbox Live segue sem previsão de lançamento para o Brasil

Mudam os cargos e os idiomas, mas a resposta ainda é igual: mesmo a caminho de completar três anos de lançamento em território nacional, ainda não há previsão para a chegada da Xbox Live no Brasil. A resposta, desta vez, foi dada por Phil Spencer, executivo da Microsoft Game Studios, em entrevista ao UOL na E3.

"Poderíamos levar a Xbox Live para mais países, mas não queremos lançar um serviço incompleto, porque não faria jus à reputação que a rede conquistou", explica Spencer. "O Brasil é mercado muito importante para nós e, quando formos para lá, queremos levar o serviço na íntegra", completa.

Durante a E3 2009, a Microsoft anunciou a integração da Live com diversos produtos da web, como Facebook, Last.fm e Twitter. Além disso, a rede online só aumenta o espectro de opções para quem quer ver filmes ou até mesmo TV online. Contudo, talvez isso só complique mais as coisas para o Brasil, já que, segundo a Microsoft, o principal problema em lançar a rede por aqui são os direitos autorais. "Imagine os direitos sobre o filme 'Batman', por exemplo. No Brasil, eles pertencem a alguém e ir até esse alguém e conversar envolve um bocado de trabalho".

Enquanto isso, os consumidores do Xbox 360 no Brasil continuam privados oficialmente da rede online que, segundo a própria Microsoft divulga em campanhas de marketing, é parte fundamental da experiência com o console. Para utilizar a rede no Brasil atualmente é necessário forjar um endereço nos Estados Unidos para ainda assim utilizar apenas parcialmente o serviço.

Spencer, assim como o time da companhia no Brasil, parece não ter nada a fazer a não ser oferecer uma resposta genérica: "Nós entendemos que parte da promessa quando alguém se torna um consumidor do Xbox é a Live, e nosso objetivo a longo prazo é levá-la ao mundo todo".

Quando perguntado se, em caráter provisório, não seria possível lançar uma versão mais "leve" da Xbox Live, sem tantos recursos multimídia e mais focada nos jogos, com comércio de pontos no Brasil, a resposta é... bem, basta voltar ao 2° parágrafo deste texto e lê-lo novamente.

UOL Celular