Prática, funcional e com preço acessível: testamos a Xiaomi Smart Band 10

Pontos positivos

Quantidade de funções. A Xiaomi Smart Band 10 monitora mais de 150 atividades físicas diferentes (incluindo aquáticas, com resistência à água de até 5 ATM). Ela acompanha sinais vitais constantemente, avalia níveis de estresse, analisa a qualidade do sono e traz uma nova função que determina o "nível de vitalidade" do usuário.

Na prática, é um aparelho completo que se apoia no app Mi Fitness, simples de usar e parear. Embora dependa do celular para usar GPS (não integrado) e não conte com NFC para pagamentos, essas limitações não foram sentidas no acompanhamento diário. Ou seja, a pulseira cumpre bem a função de dar uma boa visão geral das atividades.

Construção leve e pulseira prática. A Xiaomi Smart Band 10 é pequena e minimalista, com formato de cápsula. Pesando apenas 15,95 gramas (sem a pulseira), ela não incomoda ou pesa no pulso durante as atividades.

Um ponto que me agradou foi o fato de a pulseira ter um manejo bastante tradicional. O fecho por pino facilita na hora de colocar e retirar. Além disso, a pulseira pode ser facilmente substituída do corpo do gadget; no entanto, o modelo original, feito de silicone emborrachado, já cumpre bem a sua função.

Autonomia da bateria. Um dos pontos nos quais as pulseiras inteligentes dão um banho nos smartwatches é a duração da bateria. Segundo a Xiaomi, uma vez que o gadget esteja recarregado, ele leva 21 dias até necessitar ser ligado na tomada.

É claro que o uso de funções como display "always on" (sempre ligado) e monitoramento constante tendem a diminuir essa autonomia, ela ainda supera com folga a vista em smartwatches de categorias mais caras.

Pontos de atenção

Tela pequena dificulta visualização. O tamanho reduzido, que é um trunfo em conforto, pode gerar problemas de usabilidade. Mesmo com o aumento em relação à versão anterior (1,72 polegada contra 1,62 polegada da Smart Band 9), algumas informações são difíceis de ler dependendo do mostrador utilizado. Além disso, é bom ter em mente que a tela pequena pode dificultar a navegação para as pessoas que têm dedos grandes.

Pouco motivo para upgrade. Para usuários de modelos anteriores, a dúvida sobre a troca é natural. No entanto, para quem possui uma Smart Band 9, a mudança para a Smart Band 10 tende a trazer poucas novidades que justifiquem o investimento.

As mudanças mais significativas são: um leve aumento no tamanho da tela, a inclusão de uma bússola, monitoramento mais preciso de natação (incluindo batimentos cardíacos sob a água) e dez programas focados em corrida.

Para quem vale a pena?

Embora o preço sugerido inicial de R$ 600 seja alto, o valor de mercado já está mais acessível (na casa dos R$ 300). O gadget é indicado para quem busca um acompanhamento constante e exato das atividades físicas e funções vitais, mas sem a necessidade de recursos mais aprofundados ou específicos de um smartwatch.

A Smart Band 10 é um produto versátil e uma excelente porta de entrada para o universo dos acessórios inteligentes, oferecendo um conjunto de recursos relevantes sem ser incompleto.

Xiaomi Smart Band 10

Divulgação

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