Usar sabonete e mais: 7 erros para evitar na hora de fazer a barba

Tirar alguns minutos do dia —ou da semana— para cuidar da barba é algo que faz parte da rotina de muitos homens. Mas este é um hábito que demanda cuidados para evitar problemas à saúde.
Confira a seguir alguns dos erros mais comuns na hora de fazer a barba e uma seleção de produtos que o Guia de Compras UOL fez para você eliminar os pelos e cuidar da pele:
Aparelhos de barbear
Espumas de barbear
Pós-barba
1. Passar a lâmina no sentido contrário do fio
O jeito correto é passar no sentido do crescimento dos fios, para evitar irritação na pele e pelos encravados. Uma alternativa para quem prefere cortar no sentido contrário é fazer isso depois de uma primeira passada da lâmina acompanhando o crescimento do fio, o que já diminui o risco de agredir a pele.
2. Usar lâmina velha
Depois de muito tempo em contato com a umidade, a lâmina apresenta sinais de oxidação e pode conter acúmulo de fungos e bactérias, que, em contato com a pele, provocam dermatites e até micose. Sem esquecer que a lâmina perde o corte depois de alguns usos, e passá-la nessas condições sobre a pele pode acabar machucando o rosto.
Em média, a recomendação é trocar a lâmina a cada 20 dias de uso, aproximadamente. Isso se seu aparelho de barbear não for descartável, claro, pois nesse caso você deve usar apenas uma vez —ou o número recomendado pelo fabricante.
3. Não lavar a lâmina após cada passagem no rosto
A cada passagem do barbeador sobre a face, é fundamental remover com água os fios e a espuma acumulados. Isso vai tornar o corte mais preciso —evitando ter que repassar a lâmina no mesmo local— e prevenir contaminação.
4. Usar o sabonete em vez da espuma de barbear
O sabonete até ajuda a lâmina a deslizar, mas não é apropriado para isso e pode ressecar a pele, eliminando a oleosidade natural que a protege, o que tende a gerar irritação e até espinhas. O melhor é optar por um gel ou espuma específicos para barbear, já que esses produtos têm ativos que ajudam a amolecer os fios da barba, proporcionando um corte suave e rente à pele. A espuma também facilita o deslizamento da lâmina e reduz o atrito com a pele, o que diminui o risco de irritação, cortes e arranhões.
5. Usar água fria
O mais indicado é umedecer o rosto com água morna ou uma toalha molhada nessa temperatura. Isso ajuda a dilatar os poros e amolecer os pelos. Dessa forma, fica mais fácil barbear com menos fricção da lâmina contra a pele. A finalização do procedimento deve ser feita, aí sim, com água fria, a fim de fechar os poros.
6. Esquecer o pós-barba
O produto usado nessa etapa normalmente possui ativos calmantes e hidratantes, que promovem alívio da pele, auxiliam na cicatrização de possíveis cortes e arranhões e contribuem para a hidratação dos pelos que vão crescer.
O cosmético ideal vai depender do tipo de pele:
Na oleosa, por exemplo, o melhor é usar um produto em gel, que é mais leve, não estimula a produção de sebo e costuma apresentar propriedades refrescantes
Quem tem pele mais seca pode investir em um pós-barba em loção, que vai hidratar sem pesar ou deixar a pele pegajosa
Para peles sensíveis, o melhor são as versões tipo bálsamo, bem leves e confortáveis
É importante dar preferência a um cosmético que contenha ativos com ação anti-inflamatória, como a niacinamida, que ajuda a manter a integridade da pele e reduzir processos inflamatórios que podem acabar resultando em manchas, foliculite e formação de acne.
7. Secar o rosto esfregando a toalha
Isso vai acabar irritando a pele, que já está fragilizada. O correto é aplicar com cuidado uma toalha úmida no rosto, dando leves batidas, mas sem esfregar. Assim, você não corre o risco de piorar a situação de possíveis cortes ou arranhões e a recuperação da pele até o barbear seguinte será mais tranquila.
Fontes: Alexandre Silva, barbeiro formado em cortes geométricos e professor na Assay Hair Academy; Caio Lamunier, dermatologista do Hospital das Clínicas de São Paulo; Emily Alvernaz, dermatologista e cirurgiã estética; João Gabriel Nunes, dermatologista e tricologista; Larissa Montanheiro, dermatologista do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo; Lilia Guadanhim, dermatologista da unidade de cosmiatria da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).
*Com informações de reportagem publicada em 13/10/2023.
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