TV quebrou? Confira quando vale a pena consertar e quando é melhor trocar

Quando surge algum defeito na TV, a dúvida é sempre a mesma: será que é melhor consertar ou comprar uma nova?
Alguns critérios ajudam a definir se o conserto realmente vale a pena. E o Guia de Compras UOL te ajuda a fazer essa conta.
Quando vale consertar?
O reparo só vale a pena se não ultrapassar 50% do valor de uma TV nova de mesmo tamanho e padrão. Se o televisor for mais antigo, com dez anos de uso e sem opção de acesso à internet, por exemplo, considere até menos: de 30% a 40%, por conta da defasagem tecnológica.
Tem ainda um agravante: a falta de peças para TVs com mais de cinco anos de uso, período médio de vida útil do aparelho. É que só durante esse período os fabricantes são obrigados a fornecer componentes de reposição, segundo o Código de Defesa do Consumidor.
Defeitos mais comuns
Placa principal: responsável pelo funcionamento do aparelho, pode queimar devido a variações de tensão.
LEDs da tela: se a TV tem som, mas a imagem não aparece ou tem manchas escuras, o problema pode estar nos LEDs.
Painel: defeitos no display podem gerar listras verticais ou horizontais na tela, sendo um dos consertos mais caros.
Se o consumidor escuta o som, mas a imagem não aparece ou surge com manchas escuras, o problema deve estar nos LEDs que iluminam a tela. Nesse caso, o ideal é adquirir um kit completo e trocar todos os LEDs, e não apenas os que queimaram, porque os demais também encontram em fase adiantada de desgaste.
Rubem Oliveira, técnico que atua há 40 anos no ramo em Porto Alegre (RS)
Quando a TV não liga ou algumas conexões, como as entradas HDMI, param de funcionar, é provável que você tenha que trocar a placa principal ou a placa da fonte.
Para aumentar a segurança, a dica é ligar sempre seus equipamentos a um filtro de linha.
João Fernandes, que atua no setor de assistência técnica em São Paulo há 30 anos
Segundo os técnicos, TVs mais simples e baratas tendem a quebrar mais, porque utilizam componentes de baixo custo e qualidade inferior. Os preços dos reparos variam de acordo com o modelo, a marca e o tamanho da tela.
"Hoje, o custo médio para consertar um televisor de 32 a 43 polegadas é de R$ 350 a R$ 700", afirma Fernandes. "No caso de telas maiores, de 46 a 55 polegadas, os valores variam de R$ 550 a R$ 1.450."
Como escolher uma TV nova
Existem consertos que não valem a pena, principalmente por causa do custo elevado. É o caso da troca do painel ou do display, outro defeito comum e que resulta em listras ou faixas na tela, tanto na vertical como na horizontal. Se esse for o problema do seu televisor, melhor desistir e começar a pesquisar a compra de um novo.
Na hora de escolher, verifique se dá para comprar uma TV maior do que a atual. Hoje, a grande maioria dos modelos a partir de 50 polegadas, por exemplo, já é 4K.
As vantagens são muitas, como o maior detalhamento, nitidez e profundidade da imagem, principalmente para ver filmes, séries e jogos de futebol com essa resolução.
Na contramão dos avanços tecnológicos, quase todas as TVs de 32 polegadas costumam oferecer resolução HD, inferior à dos canais da TV aberta. Isso pode prejudicar a qualidade da imagem quando se chega mais perto da tela.
Dica: modelos mais baratos podem não ter acesso à internet, o que os impede de serem Smart TVs. Se possível, escolha um modelo com comandos de voz no controle remoto para facilitar a navegação nos serviços de streaming.
- Modelo S5400AF;
- Resolução Full-HD, pouco comum nesta faixa de preço;
- Sistema operacional Android, com boa variedade de aplicativos;
- Duas entradas HDMI, Chromecast integrado e conectividade Bluetooth;
- Controle remoto com comando de voz (Google Assistente).
- Modelo 32LR65;
- Resolução HD;
- Sistema operacional webOS, com boa variedade de aplicativos;
- Duas entradas HDMI, HDR10 e conectividade Bluetooth.
- Controle remoto com comandos de voz precisa ser adquirido separadamente.
- Modelo 32T4300;
- Resolução HD;
- Sistema operacional Tizen, com boa variedade de aplicativos;
- Duas entradas HDMI e HDR.
- Não oferece comandos de voz, nem conectividade Bluetooth.
- Modelo PTV40E3ERSGB;
- Resolução Full-HD, a mesma dos canais abertos;
- Sistema operacional Roku TV, que é simples e fácil de usar.
- Três entradas HDMI e processador Quad Core (com mais velocidade e performance);
- Comando de voz pelo aplicativo de celular.
- Modelo 6909/78;
- Resolução Full-HD, a mesma dos canais abertos;
- Roda o sistema operacional Google TV, evolução do Android, e vem com Chromecast integrado;
- Duas entradas HDMI, HDR10 e conectividade Bluetooth;
- Controle remoto com comando de voz (Google Assistente).
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