Lula e Bolsonaro sofreram ações como de Bernardinho, mas foram absolvidos
Representações do Ministério Público Eleitoral por propaganda antecipada, como a apresentada contra Bernardinho no Rio de Janeiro nesta sexta-feira, não são novidade na política brasileira. Todos os anos dezenas de políticos respondem a ações de tipo e, no âmbito federal, em 2017, Luiz Inacio Lula da Silva e Jair Bolsonaro já foram julgados e absolvidos.
Os dois pré-candidatos à presidência entraram na mira do MPE em virtude de vídeos divulgados em suas redes sociais: Bolsonaro divulgou vídeos sendo aclamado por eleitores em aeroportos em cidades brasileiras, enquanto Lula divulgou imagens em uma academia, ao som da trilha sonora do filme “Rocky, um lutador”, e as palavras “Ele está voltando”.
O Tribunal Superior Eleitoral julgou as representações no última dia 5, e tanto Lula como Bolsonaro não foram condenados: em ambos os casos, a maioria de ministros considerou que não houve pedido explícito de votos, requisito para a aplicação de multa, que varia de R$ 5 mil a R$ 25 mil.
Bernardinho virou alvo da Procuradoria Eleitoral do Rio de Janeiro por palestras, entrevistas e atuação nas redes sociais. Segundo a denúncia, o ex-treinador de vôlei “expõe metas (…), planeja montar equipe (…) e conclama pessoas”, em uma propaganda antecipada para candidatura ao Governo do Rio de Janeiro.
Para Bernardinho, o MPE pede pena máxima, com aplicação de multa de R$ 25 mil, além do fim da veiculação de todo o conteúdo. O ex-comandante das seleções masculina e feminina de vôlei é filiado do partido Novo, mas sua candidatura ainda não foi confirmada.
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