Parceira da seleção de vôlei fala em eliminar camisas da CBF dos ginásios
Na última sexta-feira, a Confederação Brasileira de Vôlei e a Asics apresentaram os novos uniformes das seleções brasileira. Além de prometer inovação nos produtos, a marca japonesa afirmou que vai “enfrentar” a concorrência nos ginásios.
A idéia dos executivos é a de diminuir a sombra do futebol no ambiente do vôlei. Há o entendimento de que as camisas da seleção brasileira de futebol, da americana Nike, ocupam muito espaço nas arquibancadas em jogos das equipes nacionais.
“Há detalhes que enriquecem a camisa e que dão vontade para que o consumidor use no dia a dia. Queremos que ele [consumidor] deixe de achar que a camisa da CBF, a camisa do futebol é a camisa oficial do Brasil. Queremos que ele tenha uma possibilidade”, disse Maurício Busin, diretor de marketing da multinacional.
O desafio da empresa é dos grandes. Para facilitar o acesso aos uniformes, a marca planeja implementar ações que incluem a instalação de estandes nos ginásios, para que a venda seja massificada em dias de grandes jogos. Mas o executivo afirma que os planos podem ser mais ambiciosos:
“Por enquanto não teremos nenhuma loja física, mas estamos avaliando. Ainda precisamos entender aonde essa loja faz mais sentido”.
A retomada da parceria acontece após 19 anos de relacionamento entre a CBV e a Olympikus. O evento de lançamento foi na Praça Mauá, ao lado do Museu do Amanhã. Uma quadra foi montada no local e o lançamento contou com a presença de 22 jogadores.
A escolha pela Asics tem um fundo estratégico: além de já ter sido fornecedora da seleção e ser uma marca muito associada ao vôlei, a empresa é apoiadora dos jogos de Tóquio 2020. O contrato entre as partes termina após a Olimpíada do Japão, podendo ser renovado por mais um ciclo.
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