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Ex-modelo, gata do vôlei de praia lembra perrengue na China: "comi minhoca"

Do UOL, em São Paulo

23/09/2013 06h00

Integrante da atual seleção brasileira de vôlei de praia, Elize Maia chegou à modalidade ‘por acaso’.  Na adolescência, chegou a treinar na quadra, mas largou tudo para seguir carreira como modelo. Aos 15 anos, deixou a família para trás, veio para São Paulo e depois rumou para o Japão, onde deu os primeiros passos internacionais.

Elize não ficou muito tempo como modelo – cerca de seis anos. Mas foi o suficiente para, entre voltas ao mundo, resolver se dedicar a uma chance no vôlei. As passarelas e o mundo da moda a levaram também à China, França e Estados Unidos. Foi na Ásia, aliás, que ela viveu uma experiência traumática com comida.

“Na China foi o pior momento. Em Hong Kong até era tranquilo, mas em algumas cidades eu sofria. A alimentação era muito diferente, e me recordo de ir a um restaurante e vinha uns pratinhos com uma comida que literalmente se mexia. Sou muito de experimentar, mas fiquei receosa. Comi comida viva, um tipo de minhoca. Era nojento. Então nesses trabalhos fora eu pedia para a agência uma comida diferenciada”, relembra a capixaba, de 29 anos.

Para evitar as minhocas, Elize se alimentou muitas vezes de Mc Donald’s, apesar de a profissão exigir uma dieta mais balanceada. Era a única maneira de não passar forme e se livrar das comidas estranhas de restaurantes locais. Apesar do ‘perrengue’, a atleta aprovou as experiências internacionais, especialmente pelo intercâmbio de culturas.

"Eu aprendi muito viajando pelo mundo. No Japão foi uma experiência muito tranquila, não tive problemas. Eu gostava do que fazia, fazia por prazer. Paris e Nova York são parecidos com o Brasil, então me comunicava em inglês e comida era tranquilo. O mais peculiar mesmo foi a China, mas eu respeitava a cultura deles", declarou a jogadora.