Musa da Superliga revela que recebe "cantadas" em quadra, mas avisa: "Sei do que eu gosto"
Mari Paraíba, ponteira do Usiminas/Minas, é uma das musas da Superliga feminina. E tanta beleza, é claro, desperta a atenção de todos por onde ela passa. Até mesmo de algumas das jogadoras que jogam contra na competição. Mas ela garante que leva a situação na esportiva e diverte-se quando isso acontece.
"Recebo muita cantada, até mesmo nos jogos. Sempre tem uma cantadinha, uma gracinha (risos). Como eu convivo em um meio que tem de tudo, tenho que saber sair dessas situações, né?! Eu sei do que eu gosto, então quando vejo que a menina está dando uma cantada, levo na brincadeira, finjo que não é comigo...", brinca a ponteira, de 25 anos.
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Os "xavecos", aliás, existem fora da quadra também. De torcedores, nas arquibancadas dos jogos, e até mesmo nas redes sociais, como Twitter e Facebook. O bom humor nunca é deixado de lado, e a paraibana tenta manter a boa imagem com os fãs e admiradores. "As pessoas têm uma imagem boa de mim, então eu tenho que me adaptar a isso. Faz parte, não tenho do que reclamar", disse.
O rótulo de "musa", no entanto, não a agradava há algum tempo. Quando começou a ser elogiada e rotulada por sua beleza, Mari Paraíba ficava incomodada. "As pessoas confundem as coisas, levam para um lado que não é legal e por isso eu não gostava". Hoje, no entanto, ela aprendeu a lidar com a situação, até mesmo as mais delicadas e indiscretas. "Fico feliz que me achem bonita. Mas não me iludo, não vai mudar nada em relação ao vôlei", reitera.
Na atual temporada, Mari é uma das principais jogadoras do Minas na Superliga. Nesta terça-feira, a equipe duela em Belo Horizonte contra o Sesi/SP, em jogo das quartas de final, às 21h.. Com a série empatada em 1 a 1, quem vencer avança à semifinal.
Se dependesse da vontade da ponteira quando era criança, ela não teria ido para o vôlei. Na verdade, Mari queria desfilar sua beleza como goleira, no futebol, para seguir os passos do pai, que jogava na posição em um clube na Paraíba. No entanto, a mãe, que era técnica de vôlei, começou a incentivar a filha e improvisou uma rede no terraço de casa, com um varal.
"Minha mãe me levava nos treinos, para eu ver. Começou a me ensinar, incentivar. Eu, ela, meu pai e meu irmão (levantador do Cruzeiro, atualmente), ficávamos jogando vôlei no terraço. Mas eu não gostava muito, tinha medo da bola. Depois, acostumei, vi que levava jeito e comecei a me destacar e a gostar. Aí virei jogadora (risos)", relembra Mari, autora de 234 pontos até o momento no torneio.
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