18/01/2010 - 19h53

São Caetano sofre com recepção, Osasco vence clássico e volta ao topo

Do UOL Esporte

Em São Paulo

Invicto na Superliga, Osasco retoma a liderança após passar apenas uma rodada longe do topo

A 10ª rodada da Superliga feminina de vôlei foi aberta nesta segunda-feira com um clássico, mas o esperado equilíbrio ficou de lado. O Blausiegel/São Caetano sofreu com a recepção e viu o bloqueio do Sollys/Osasco brilhar. O resultado dos desempenhos destoantes foi a tranquila vitória por 3 sets a 0 (25-18, 25-18 e 25-21). Com o resultado, as comandadas de Luizomar de Moura mantêm a invencibilidade e reassumem a liderança da competição.

As duas equipes somam agora 16 pontos. No entanto, o Osasco possui melhor campanha, já que ostenta oito vitórias em oito partidas disputadas. A equipe do ABC paulista sofreu o segundo revés e, novamente, em um clássico. A primeira derrota do São Caetano no torneio foi diante do Unilever, diante de mais de 9 mil pessoas no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro.

“Meu time não está em um bom momento. Estamos treinando para ter confiança e a parte coletiva. Uma bola que poderia decidir o jogo, com a escolha errada, prejudica. Sai um pouco da parte tática. Não estamos jogando um voleibol bonito. Ainda tem muito para desenvolver, entrosar e conhecer. Aprender com as lições é o fato mais importante”, afirmou o técnico do São Caetano, Mauro Grasso, ao canal Sportv.

Desde o início da partida, o São Caetano sofria com uma recepção quebrada, mas ainda conseguia se manter encostado no placar com as viradas de bola da campeã olímpica Sheilla. Porém a oposta viu o entrosamento de uma dupla desequilibrar, principalmente no final do primeiro set. Ana Tiemi acionava Adenízia, que cravou todas as jogada de primeiro tempo.

O São Caetano chegou a comandar o início da segunda parcial, mas por pouco tempo. O técnico Mauro Grasso bem que tentou mexer na equipe, mas os erros novamente prejudicaram e o Osasco abriu 2 a 0, com duplo 25-18, após Mari pisar na linha dos três metros. Nem com a ponteira campeã olímpica Regla Bell em quadra as coisas melhoraram.

Sem utilizar a cubana como titular, o treinador justificou a opção. “Atualmente ela é minha quarta ponteira. Eu estaria sendo injusto com as outras se colocasse ela só por ser campeã olímpica. Ela chegou depois, quando as outras já estavam em evolução. Ela ficou chateada. Mas é importante que não desanime e que eu consiga ganhar todas as jogadoras para as finais”, falou.

“Desde o ano passado, temos usado ela na saída, porque ela não precisa passar tanto. Mas ela continua treinando o passe na seleção e aqui. Ela precisava disso, aprender a última bola. Agora ela ganhou a maturidade de atleta”, opinou o técnico Luizomar de Moura, que descobriu Natália ainda nas categorias de base.