O Flamengo conseguiu reduzir sua distância para os primeiros colocados ao vencer na 17ª rodada do Brasileirão o Coritiba no estádio Mané Garrincha, mesmo poupando jogadores, enquanto o Atlético-MG assumiu provisoriamente a liderança, antes do jogo do Palmeiras com o Cuiabá, enquanto São Paulo e Fluminense empataram no Morumbi e o Santos ainda sem técnico foi derrotado pelo Avaí.
No podcast Posse de Bola #246, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam a rodada, a aparente prioridade do Flamengo às copas, as reclamações de Atlético-MG e Palmeiras em relação à arbitragem, o empate de São Paulo e Fluminense, além da situação do Santos.
Mauro Cezar Pereira afirma que, embora não seja oficial por parte do Flamengo, é perceptível a prioridade do clube às copas e acredita que deveria haver um tratamento diferente do Rubro-negro ao Campeonato Brasileiro.
"Eu acho também que o Flamengo está colocando o Brasileiro em segundo plano porque coloca força máxima na Copa do Brasil e poupa jogadores no Campeonato Brasileiro. Foi assim contra o Corinthians e o Coritiba. Já contra o Juventude deve estar inteiro porque não tem jogo de mata-mata nesse período. Eu acho que o Flamengo deveria tratar o Brasileiro com um pouco mais de importância, colocando um time mais forte", diz Mauro Cezar.
Sobre as reclamações de arbitragem de Atlético-MG e Palmeiras, que se enfrentam em agosto pela Libertadores, Arnaldo Ribeiro ironiza o que chama de indignação seletiva e sugere que os clubes se reunam para decidir quais árbitros querem em seus confrontos.
"Eu sugiro que para os jogos da Libertadores e para a disputa do Campeonato Brasileiro eles sentem lá as duas direções e escolham árbitro, árbitro de VAR, porque de fato as duas diretorias, é um jogo que na verdade tem um fim que é o confronto entre eles, a indignação seletiva de um lado e de outro vai faltar árbitro, o Atlético-MG não quer mais o [Anderson] Daronco e o [Raphael] Claus, o Palmeiras não quer mais o [Leandro] Vuaden, vai faltar árbitro", diz Arnaldo.
Já em relação ao Santos, Arnaldo chama a atenção para as frequentes trocas no comando técnico e a falta de resultados que pode colocar o time mais uma vez para brigar contra o rebaixamento no Brasileirão, tentando evitar a inédita queda para a Série B.
"Embora fora de campo a questão do saneamento financeiro do clube, as coisas estejam minimamente caminhando, dentro de campo no futebol é muita confusão nessa gestão, quantos comandantes de futebol o Santos teve, quantos treinadores teve. E tem uma coisa particular, os técnicos que chegaram, cada um à sua maneira, foram pedindo jogadores e aí fica essa situação, não tem continuidade no trabalho da comissão técnica", diz Arnaldo.
"O Santos não pode ter a cada três meses um treinador com as dificuldades que passa, é como se começasse do zero todas as vezes e esse jogo contra o Avaí era confronto direto, derrota para um time que estava em uma queda grande, o Avaí, e passa a preocupar sim, a missão é manter a invencibilidade de rebaixamentos do Santos, é pouco mas é a missão", conclui.
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