A seleção brasileira venceu seu segundo amistoso seguido na Ásia, na preparação visando a Copa do Mundo, desta vez por 1 a 0 diante do Japão, longe da margem que havia conseguido diante da Coreia do Sul, mas com alguns testes em diferentes setores do campo.
No podcast Posse de Bola #234, os jornalistas Arnaldo Ribeiro, Eduardo Tironi, Juca Kfouri e Mauro Cezar Pereira analisam a vitória da seleção brasileira e os testes promovidos pelo técnico Tite, além da utilidade dos amistosos disputados contra Coreia do Sul e Japão.
Apesar do placar mais apertado, Juca Kfouri afirma que gostou da atuação da seleção brasileira diante dos japoneses, mas lamenta que Raphinha e Vinícius Júnior tenham sido menos utilizados do que poderiam pelas pontas.
"Eu gosto de ver o Brasil com dois pontas, como antigamente. Lamentei que Raphinha e Vini Júnior foram pouco utilizados, deveriam ter sido muito mais utilizados. Nas vezes em que as bolas chegaram neles, aconteceram coisas dentro da área, porque eles sabem botar a bola dentro da área", diz Juca.
"Gosto da leveza desse ataque do Brasil, da habilidade desse ataque do Brasil mesmo com o Neymar ainda a léguas de distância, por exemplo, do Messi. Você vê o Messi voltado para ser campeão do mundo em novembro e dezembro, o Neymar ainda esquentando motores. Falta tempo, final de temporada para um e para outro, imagino como estará o Messi com mais frescor", completa.
Arnaldo cita o momento em que a seleção brasileira conseguiu abrir o placar, considera que a formação com Neymar de centroavante abrindo espaço para Vinícius Júnior deu sinais de não ser a preferida de Tite e destaca a importância tática de Lucas Paquetá.
"Chamou a atenção que o Vinícius Júnior jogou pouco tempo, foi substituído precocemente e já pelo centroavante. O que estava em jogo nessa partida era Vinícius Júnior como titular, Neymar como centroavante. Nessa formação teve bons momentos, mas o Brasil não fez gol, foi fazer gol quando entrou o centroavante, saiu o Vinícius e o Neymar passou para a posição que jogou contra a Coreia. Pelos testes me leva a crer que a formação preferida do Tite ainda é com um centroavante, Neymar atrás desse centroavante, sem o Vinícius Júnior", diz Arnaldo.
"O Paquetá para mim tornou-se o jogador mais importante da seleção, porque em todas as mexidas táticas, ele viabiliza a situação, como ponta esquerda, como meia, primeiro volante, segundo volante", completa.
Já na opinião de Mauro Cezar Pereira, o jogo foi válido para testar a seleção brasileira diante de equipes bem fechadas na defesa, considerando que o time comandado por Tite voltou a demonstrar dificuldades nesta situação.
"Só valeu à pena porque os japoneses montaram uma retranca, ofereceram resistência, o Brasil demonstra dificuldades contra times assim fechados, esse é um problema para ser resolvido", afirma o colunista do UOL.
"Enfrentou um adversário fraco, mas que pelo menos ofereceu resistência porque mostrou ao Tite a dificuldade do time dele para entrar em uma defesa fechada, isso vai acontecer na Copa do Mundo e ele precisa resolver", conclui.
O programa também analisa a volta do Corinthians à liderança do Brasileirão, o empate entre Palmeiras e Atlético-MG e a reclamação de perseguição do técnico Abel Ferreira, o Flamengo derrotado pelo Fortaleza no Maracanã e a pressão sobre Paulo Sousa, o São Paulo mais uma vez sem vencer como visitante e o Vasco à procura de um novo treinador.
Posse de Bola: Quando e onde ouvir?
A gravação do Posse de Bola está marcada para segundas e sextas-feiras às 9h, sempre com transmissão ao vivo pela home do UOL ou nos perfis do UOL Esporte nas redes sociais (YouTube, Facebook e Twitter).
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