UOL São Paulo #14: Tricolor busca um centroavante "matador"

No podcast UOL São Paulo #14 (ouça na íntegra no episódio acima), o apresentador Pedro Lopes e os colunistas Ricardo Perrone e Menon falaram sobre a necessidade de o time encontrar um centroavante goleador e as possíveis alternativas no mercado e nas categorias de base.

Para Menon, o empate sem gols diante do Fluminense, na estreia do Brasileirão, mostrou como um atacante "matador" faz falta ao time. "O Pablo não é um centroavante. Não é um cara bom na bola aérea, ou entra na área trombando, e não tem velocidade com a bola dominada. O São Paulo tem que ter essa preocupação de arrumar esse tipo de jogador. No ano, 22 ou 23 jogadores fizeram gols pelo São Paulo. É bacana, mas quando não der certo tem que ter o especialista em gols", avaliou.

Perrone considera que os dirigentes do Tricolor estão cientes desta necessidade da equipe e trabalham para encontrar uma solução. "As peças de ataque do São Paulo são muito de conexão. Um depende do outro e isso é normal em um time. Mas também precisa ter aquele cara que fala 'hoje não tá dando, eu vou resolver'. Realmente falta isso. Vejo a diretoria do São Paulo atenta a isso. O discurso é de que o elenco está sempre em evolução. Vejo o São Paulo preocupado com isso nos bastidores e buscando alternativas. Não está sobrando grana para ninguém, então não é uma solução fácil", comentou.

Ao indicar possíveis nomes para suprir a necessidade do São Paulo, Menon lembrou que as opções no mercado da bola também são escassas e difíceis. "No Brasil, gosto do Gilberto, que não é espetacular, mas é cumpridor. Eles contrataram o uruguaio Milán para as categorias de base. Deve fazer uns testes por lá e talvez suba, como o Galeano, que demorou um ano. O mercado externo é complicado, porque o São Paulo já tem cinco jogadores estrangeiros. Tem o Pedro, mas o Flamengo não vai querer ceder", destacou.

O técnico Hernán Crespo tem utilizado Vitor Bueno como centroavante em algumas partidas. Mas Perrone não o vê como a solução definitiva. "A gente sempre corre o risco de queimar a língua. Com tempo de trabalho, com ele se comprometendo, pode até evoluir, mas não acho que seja o cara", completou o colunista.

Ouça o podcast UOL São Paulo e confira também como as conversas do técnico Hernán Crespo com o elenco têm animado os jogadores.

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