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ANÁLISE

Arnaldo: Hulk não gostaria de ser centroavante mas encaixou melhor no Galo

Do UOL, em São Paulo

04/05/2021 04h00

O Atlético-MG contou mais uma vez com gol marcado por Hulk para derrotar o Tombense por 3 a 0 na primeira partida da semifinal do Campeonato Mineiro, que teve o jogador escalado pelo técnico Cuca entre os titulares, cumprindo a função de centroavante, alguns dias depois de um questionamento dele pela falta de uma sequência de jogos.

No podcast Posse de Bola #122, Arnaldo Ribeiro analisa o desempenho do Atlético-MG e de Hulk e afirma que, embora o jogador já tenha declarado que atuar como centroavante não é sua função favorita, ele parece ter encaixado no time de Cuca nesta posição. Ele também destaca o fato de o time ter maior tranquilidade para encarar hoje o Cerro Porteño pela Libertadores com o placar elástico que conseguiu no estadual.

"O Atlético-MG eu acho que tem a questão, o Hulk foi de fato o personagem decisivo nas últimas partidas todas do Atlético-MG e jogando como centroavante, posição que ele em tese não gostaria muito de atuar, nunca gostou muito de atuar, mas posição em que ele se encaixou melhor no Atlético-MG", diz Arnaldo.

"O Atlético-MG, assim como fez o Flamengo, como fez o Grêmio em Caxias, menos o Grêmio, mas como fez o Flamengo, abriu uma diferença confortável na semifinal para poder jogar a partida que vale a liderança do grupo da Libertadores contra o Cerro com tudo e aí preservar talvez alguns jogadores no final de semana antes da final", completa.

Se Hulk parece estar se encontrado no Galo, por outro lado, o meio-campista Tchê Tchê voltou a ser criticado pela atuação diante do Tombense, cometendo erros assim como havia ocorrido anteriormente contra o América de Cali.

"Em relação ao Tchê Tchê criticado, é uma questão interessante o que ocorre, porque além de ser o jogador preferido do Cuca, o cara chegou na quinta e já virou titular absoluto no domingo, o Cuca defendeu mais uma vez a necessidade de um volante que saiba sair jogando, ele quer jogar com um volante que saiba sair jogando, e não com um volante destruidor ou primeiro marcador, aí vem o Tchê Tchê depois e fala ‘eu não gosto’, coisa que ele falava no Palmeiras, no São Paulo", diz Arnaldo.

"Se o cara não se sente um camisa 5, se ele tem uma dificuldade muito grande em marcar, em destruir, se ele sempre vai arriscar na saída de bola, contra alguns adversários você tem um problema. Quem assistiu o São Paulo do Diniz, em que o Tchê Tchê era titular absoluto, e já era com o Cuca, percebeu que o São Paulo só conseguiu ser competitivo quando tirou o Tchê Tchê da cabeça da área e o Cuca está tentando insistir com o Tchê Tchê na cabeça da área. Pode servir até para o Mineiro e tal, para fase decisiva de Libertadores, final de estadual, não vai servir", conclui.

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