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Benja: Se o Neto tivesse me ligado e falado para zerar, eu teria zerado

Do UOL, em São Paulo

21/02/2021 04h00

Torcedor declarado do Corinthians, Benjamin Back tinha Neto, ex-jogador e atualmente apresentador da Band, como um ídolo no futebol, além de ser amigo do campeão brasileiro de 1990, mas uma briga na TV há dez anos os tornou desafetos, virou processo judicial e até hoje ainda tem indiretamente troca de farpas de ambas as partes.

Em entrevista a Mauro Cezar Pereira no programa Dividida, no UOL Esporte, Benja afirma que o problema poderia ter sido superado se Neto tivesse telefonado pedindo para esquecer a briga, o que não aconteceu, mantendo os dois distantes.

"Fui trabalhar com ele e as coisas deram errado, cara. E eu acho que ele não foi legal comigo. E mesmo depois que eu tivesse saído, se ele tivesse pego o telefone um dia e me ligado, falado 'Benja, vamos esquecer essa história, cara, pô, sei lá, estava nervoso, você também, vamos zerar?'. Eu teria zerado, só que ele nunca fez", diz Benja.

"Depois ele me processou, me processou por danos morais, eu ganhei a ação, ganhei nas três instâncias, eu não perdi, eu ganhei a ação que ele me processou, e acabou, vida que segue, ele que seja feliz lá do lado dele, eu sou feliz do meu lado, mas deixa para lá", completa.

Benja conta que a relação com Neto era não apenas de ídolo, mas de amizade, com o ex-jogador tendo ajudado em alguns momentos e retribuição de sua parte com lembranças do primeiro título brasileiro do Corinthians.

"A gente se dava para caramba. O Neto, além de ser meu ídolo, era meu ídolo no Corinthians, o Neto era meu amigo para caramba. Quando ele fala que, quando eu estava na roubada e chamava ele, é verdade. Teve uma vez no Lance!, tomei um chapéu lá no programa, fiquei sem convidado, falei 'Neto, pelo amor de Deus, cara, corre aí e me apaga um incêndio'. 'Está bom, está bom'. Pegava um puta trânsito, ia lá", conta o apresentador.

"Todo dia 16 de dezembro, que foi o dia em que o Corinthians ganhou o primeiro Brasileiro em 1990, eu ligava e colocava ele no ar, todo aniversário dele, em setembro, eu sempre liguei", conclui.

Dividida, com Mauro Cezar Pereira

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