Arnaldo: "Coudet tem tijolo no sapato. No Inter ele precisa ganhar Gre-Nal"

Vindo de duas derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro, além de também ter perdido o Gre-Nal para o Grêmio na Libertadores na noite de quarta-feira, o Internacional volta ao Beira-Rio hoje para enfrentar o São Paulo em uma tentativa de retomar as vitórias que o haviam colocado na liderança da competição nacional, perdida no último fim de semana para o Atlético-MG. E a derrota no clássico ainda pesa para o time de Eduardo Coudet.

No podcast Posse de Bola #59, Arnaldo Ribeiro afirma que o técnico argentino já percebeu após a derrota na última quarta-feira o peso que tem o fato de ainda não ter conseguido vencer nenhum Gre-Nal no comando do Inter e só terá uma nova chance de bater o maior rival no dia 3 de outubro, na Arena do Grêmio.

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"O Coudet, que faz um trabalho interessante no Inter com recursos escassos, brigando pela ponta do Brasileiro, com chances de classificação na Libertadores e tudo mais, tem essa pedra, não é uma pedra no sapato, é um tijolo no sapato, os dedos estão todos espremidos, e ele já sentiu que não adianta ser técnico do Inter sem ganhar Gre-Nal, sem ganhar do Renato, esse é o outro lado da história. E é incrível como o Gre-Nal tem esse poder de transformação, então o Renato sai fortalecido, passa o Coudet na tabela da Libertadores, ainda está numa posição horrível no Brasileiro o Grêmio, mas vai se segurando", diz Arnaldo.

O jornalista avalia que o clube colorado está dando mostras de que não tem um elenco forte o suficiente para poder brigar pelos títulos do Campeonato Brasileiro e da Libertadores, e que a falta de vitórias no clássico gaúcho faz com que Coudet chegue pressionado para enfrentar o São Paulo.

"O Inter me parece não ter força para, digamos, brigar pelas duas coisas da mesma forma, Libertadores e Brasileiro. Então esse final de semana os dois vão ser desafiados, muito, os dois jogos fora o Palmeiras e Flamengo do joga ou não joga, tem os dois jogos gigantes no final de semana envolvendo esses dois caras, Internacional e São Paulo marcam um ano de Diniz e o Coudet pressionado, Grêmio e Atlético-MG, o Atlético-MG do Sampaoli no Mineirão, e o Atlético-MG é a exceção, é o que tem a frente única, que está jogando só pelo Brasileiro", conclui.

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