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Mauro: "Função do técnico não é ficar fazendo laboratório eternamente"

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Do UOL, em São Paulo

03/03/2020 12h00

O Palmeiras comandado por Vanderlei Luxemburgo disputou três partidas na temporada contra times da Série A e não conseguiu vencer nenhuma das três, com dois empates nos clássicos diante de Santos e São Paulo, além da derrota para o Red Bull Bragantino.

No segundo bloco do Posse de Bola #22, Mauro Cezar Pereira analisa o clube paulista e coloca o trabalho de Luxemburgo com semelhanças ao que apresentavam os times de Felipão e Mano Menezes. Para o jornalista, o treinador palmeirense precisa encontrar um time definitivo.

"Função do técnico não é ficar fazendo laboratório eternamente. Não está andando. Existe boa vontade da imprensa com o Luxemburgo. Você vê o jogo e não acontece nada. O segundo tempo o jogo ficou briga de rua, era ligação direta, bota correria no Rony e vamos embora", analisa Mauro.

"Essa de jogar com a bola não está acontecendo fazer porque o técnico não está conseguindo fazer. Muita ligação direta, um jogo sem muita organização. Jogadores como Gustavo Scarpa e Raphael Veiga vão ter sempre dificuldades no Palmeiras enquanto não tiver um técnico que jogue com a bola. A bola está sempre sobrevoando. Pega o Gerson, do Flamengo, que é tão elogiado, bota no time do Palmeiras amanhã e vê o que acontece. Para jogar como jogou sábado, a bola não vai passar por ele, vai ficar voando", completa.

Arnaldo Ribeiro volta a citar a diferença entre as atuações no primeiro tempo e no segundo sob o comando de Luxemburgo.

"Os primeiros tempos do Palmeiras são muito ruins, muito abaixo e isso tem responsabilidade do treinador. Os dois clássicos que fez e o Red Bull Bragantino, que era o time da Serie A, nos 30 primeiros minutos contra o São Paulo foi horrível, o primeiro tempo contra o Red Bull Bragantino foi tétrico e o jogo contra o Santos na primeira etapa foi pavoroso", analisa Arnaldo.

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