Indy conclui que Dan Wheldon morreu após 13 pancadas na cabeça e descarta culpados

Depois de quase dois meses de trabalhos, a Indy anunciou nesta quinta-feira, em uma entrevista coletiva, os resultados das investigações da morte do piloto Dan Wheldon, no dia 16 de outubro, na etapa de Las Vegas. Randy Bernard, presidente da categoria, e o diretor Brian Banhart afirmaram que o britânico faleceu após 13 pancadas na cabeça, no acidente que envolveu 15 carros. O principal dos impactos foi quando o piloto bateu a cabeça em um  posto de suporte para o alambrado que separa a pista da arquibancada. 

Os dirigentes descartaram que alguém tenha sido culpado pela morte do piloto, já que não detectaram nenhuma falha mecânica no carro e nem na segurança da pista. Para eles, o acidente ocorreu por uma "combinação de fatores", e não há como apontar um culpado nem pelas batidas nem pelo óbito. Assim, não houve nenhuma punição.

Embora tenha apontado as pancadas na cabeça como causa da morte do piloto, a categoria evitou apontar um motivo específico. A batida ocorreu na 12ª de 200 voltas previstas para a corrida, que foi encerrada depois de detectada a gravidade do quadro de Wheldon. 

O britânico de 33 anos morreu após um grave traumatismo craniano, depois que seu carro decolou no acidente, e chocou-se com o muro da pista. As investigações mostraram que Dan Wheldon ainda tentou frear o carro quando avistou o início do acidente: em menos de 3s ele reduziu sua velocidade de 354km/h para 265 km/h. No entanto, não conseguiu escapar e chocou-se com diversos outros veículos já envolvidos na batida.