COI afirma que está totalmente comprometido com realização dos Jogos de Tóquio
Por Karolos Grohmann
BERLIM (Reuters) - O Comitê Olímpico Internacional está totalmente comprometido com a organização bem-sucedida dos Jogos Olímpicos de Tóquio neste ano, apesar da pandemia de Covid-19, disse o presidente do COI, Thomas Bach, nesta quarta-feira.
Embora grande parte do Japão esteja em estado de emergência por causa de uma terceira onda de infecções, Bach afirmou que todas as partes interessadas estão empenhadas em seguir conforme planejado, com início dos Jogos programado para 23 de julho, após adiamento por um ano devido ao coronavírus.
Bach disse que especulações sobre a Olimpíada de Tóquio, incluindo relatos de adiamento ou cancelamento, não ajudam.
"Estamos perdendo nosso tempo e energia com especulações", disse ele em entrevista coletiva virtual após a primeira reunião da diretoria executiva do COI no ano.
Questionado sobre em que momento o COI consideraria cancelar as Olimpíadas, Bach disse que não "alimentaria especulação".
“Nossa tarefa é organizar os Jogos Olímpicos e não cancelar os Jogos Olímpicos. É por isso que estamos trabalhando dia e noite para organizar Jogos Olímpicos seguros”, afirmou.
"Não estamos especulando se os Jogos vão acontecer. Estamos trabalhando em como os Jogos vão acontecer", disse ele, acrescentando que o COI emitirá diretrizes para atletas e equipes no próximo mês.
Muitas questões importantes, no entanto, ainda permanecem obscuras, incluindo se os torcedores irão comparecer ou se os visitantes internacionais podem viajar para o país.
O COI já reduziu a duração da permanência dos atletas no Japão. Agora eles chegarão um pouco antes das competições e partirão logo em seguida, a fim de reduzir o risco de infecções.
"Isso eu não posso te dizer", declarou Bach, quando questionado sobre estádios lotados.
"Nossa prioridade é garantir Jogos Olímpicos seguros e faremos o que for necessário para organizar Jogos Olímpicos seguros", disse ele.
"Todos adorariam ter estádios com capacidade completa e multidões estrondosas, mas se isso não for possível, respeitaremos o nosso princípio, que é a organização segura. Esta é a prioridade."
O COI também escreveu a todos os 206 comitês olímpicos nacionais para entrar em contato com seus governos sobre vacinas, mas Bach disse que nenhum atleta deve ser vacinado antes dos grupos prioritários ou de alto risco.
"Sempre deixamos claro que não somos a favor que os atletas furem fila", declarou.
“Nas primeiras linhas devem estar os grupos de alto risco, os profissionais de saúde e as pessoas que mantêm nossa sociedade viva. Essa é a prioridade e este é um princípio que estabelecemos”.
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