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Murray quer garantias sobre questões da quarentena antes do Aberto dos EUA

03/08/2020 16h53

(Reuters) - Os tenistas precisam de garantias de que não enfrentarão quarentena obrigatória ao retornar à Europa quando voltarem do Aberto dos EUA antes de viajarem para Nova York em meio à pandemia de Covid-19, disse o ex-número 1 do mundo Andy Murray.

A Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA) criará uma rigorosa "bolha" de biossegurança para minimizar o risco de se contrair o novo coronavírus durante o Grand Slam, que será disputado de 31 de agosto a 13 de setembro.

O Western & Southern Open, que foi transferido de Cincinnati este ano por causa da Covid-19, também será realizado em Nova York entre os dias 20 e 28 de agosto e servirá como um aquecimento para o Grand Slam de quadra dura.

Murray, bicampeão em Cincinnati, recebeu na segunda-feira um convite para o Western & Southern Open, que tem nomes como Novak Djokovic, Rafael Nadal e Daniil Medvedev também em quadra.

A quarentena obrigatória excluiria a participação dos tenistas em outros eventos da ATP e WTA programados para a Europa antes do Aberto da França a partir do final de setembro.

Os dois principais eventos em quadra de saibro que antecedem Roland Garros são em Madri (13 a 20 de setembro) e Roma (20 a 27 de setembro).

Embora a Espanha não exija quarentena obrigatória, a Itália requisita quarentena de 14 dias aos viajantes dos EUA. A USTA disse que os organizadores estão trabalhando com as autoridades relevantes para resolver as questões.

"Meu entendimento é de que isso deveria ser resolvido antes de irmos para a América. Mas as coisas podem mudar nos próximos 10 a 12 dias", disse Murray à mídia britânica.

"Espero que, antes de partirmos, os tenistas tenham a garantia de que, quando voltarem da América, não terão que ficar em quarentena por duas semanas.”

(Por Sudipto Ganguly em Mumbai, reportagem adicional de Rohith Nair em Bengaluru)