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Jogador do Crystal Palace pede que mídias sociais removam usuários racistas

Atacante Wilfried Zaha em partida entre Crystal Palace e Chelsea - PETER CZIBORRA
Atacante Wilfried Zaha em partida entre Crystal Palace e Chelsea Imagem: PETER CZIBORRA

Rohith Nair e Arvind Sriram

13/07/2020 11h52

Wilfried Zaha, do Crystal Palace, pediu às plataformas de mídia social que identifiquem e removam usuários que recorrem a abuso racista, depois que o atacante foi insultado antes de partida da Premier League contra o Aston Villa no domingo.

O jogador de Costa do Marfim compartilhou imagens de mensagens que recebeu, incluindo uma de membros da organização supremacista branca Ku Klux Klan, e um garoto de 12 anos de Solihull foi preso.

Zaha agradeceu à polícia de West Midlands por tomar medidas rápidas, mas disse que não basta promover slogans antirracismo.

"As pessoas precisam entender que, independentemente da idade, seu comportamento e suas palavras têm consequências e você não pode se esconder atrás das mídias sociais", afirmou Zaha em comunicado no Twitter.

"É importante que as plataformas de mídia social façam o que fizeram ontem e procurem essas pessoas e as removam. Esta não é a primeira vez que recebo mensagens assim, nem sou o único jogador a receber mensagens assim —acontece todos os dias.?

"Não basta ficar enojado com essas mensagens que recebi e seguir em frente. Não basta dizer não ao racismo. Precisamos de ação, precisamos de educação, as coisas precisam mudar", completou ele.

David McGoldrick, do Sheffield United, que marcou duas vezes na vitória por 3 x 0 sobre o Chelsea no sábado, também foi alvo de abuso racista e seu clube manifestou apoio ao jogador.

"Trabalharemos com as autoridades relevantes para garantir que a pessoa por trás deste post seja levada à justiça. Isso não pode continuar. Algo precisa mudar", afirmou o Sheffield United no Twitter.