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COI confirma decisão de proibição de protestos na Olimpíada, diz jornal

Mulher com máscara passa pelos anéis olímpicos em Tóquio - Issei Kato
Mulher com máscara passa pelos anéis olímpicos em Tóquio Imagem: Issei Kato

Por Ian Ransom, em Melbourne

10/06/2020 12h03

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou que os atletas seguem proibidos de protestar nos Jogos Olímpicos depois que vários esportes resolveram permitir protestos em decorrência da morte de George Floyd sob custódia policial, informou o Telegraph.

A regra 50 da Carta Olímpica declara que "nenhum tipo de manifestação ou propaganda política, religiosa ou racial é permitida em quaisquer locais, arenas ou outras áreas olímpicas".

Os atletas que violam a regra estão sujeitos a punição disciplinar, em análise caso a caso, e o COI emitiu diretrizes em janeiro esclarecendo que entre os protestos proibidos estão ficar de joelhos e outros gestos.

O COI disse ao Telegraph que as diretrizes ainda estavam em vigor e que não especularia "casos hipotéticos 13 meses antes dos Jogos Olímpicos", segundo o jornal.

Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu depois que um policial branco de Mineápolis pressionou o joelho no pescoço de Floyd por quase nove minutos em 25 de maio.

A morte provocou protestos em todo o mundo contra a injustiça racial, com vários jogadores de futebol na Alemanha mostrando mensagens de apoio durante as partidas.

A Fifa, que tinha tolerância zero em relação aos jogadores que expressam suas opiniões em campo, pediu aos organizadores de competições que usem "bom senso" em relação aos protestos contra a morte de Floyd.