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Ex-presidente da CBF Marin recebe autorização para deixar prisão nos EUA

30/03/2020 20h17

(Reuters) - O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) José Maria Marin, que está preso nos Estados Unidos devido a uma investigação sobre corrupção na Fifa, deve ser libertado antes da data prevista por motivos humanitários, afirmou a juíza responsável pelo caso nesta segunda-feira. 

A magistrada Pamela K. Chen disse que Marin seria libertado antecipadamente em parte por conta da pandemia de coronavírus. 

Por todos os Estados Unidos, cadeias e prisões estão relatando uma propagação acelerada da doença, e milhares de detentos estão recebendo clemência e sendo libertados para libertar o número de vítimas. 

Marin, de 87 anos, cumpria uma sentença de quatro anos que terminaria em dezembro. 

O decisão de Chen cita a "idade avançada, saúde deteriorando significativamente, risco elevado de consequências desastrosas devido ao surto de Covid-19, status como infrator não-violento, e cumprimento de 80% de sua sentença original", como razões para sua saída antecipada. 

A juíza não disse exatamente quando Marin seria libertado da prisão de Allenwood, no estado da Pensilvânia. Marin foi considerado culpado em dezembro de 2017 em seis acusações, incluindo extorsão, fraude de transferência e lavagem de dinheiro.

((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))

REUTERS PF