Família continuará como prioridade depois de aposentadoria, diz Federer
Por Rory Carroll
INDIAN WELLS, Estados Unidos (Reuters) - Roger Federer afirmou que está ansioso para ter mais liberdade e mais tempo para a família quando eventualmente se aposentar das quadras de tênis.
O tenista suíço conquistou o 100º título de sua carreira em Dubai no final de semana, mas disse aos repórteres que, embora ainda não esteja pronto para pendurar a raquete, consegue se ver desfrutando da vida pós-tênis.
"Quero mantê-la tão flexível quanto possível quando chegar ao fim", disse o tenista de 37 anos em uma coletiva de imprensa do Masters 1000 de Indian Wells, na quarta-feira.
"Minha prioridade sempre será, como é agora, minha família, meus filhos e minha esposa. Só quero ter flexibilidade suficiente em nossas vidas para decidir quanto é demais, quanto não basta e quanto é bom para todos".
Ele contou que sua esposa, Mirka, manteve contato com alguns amigos íntimos, apesar de seu cronograma intenso de viagens, e que planeja ficar mais próximo desse grupo depois que parar de jogar.
"Deste ponto de vista, realmente estou ansioso pelo momento em que isso acontecer", disse.
Outra prioridade pós-carreira será sua fundação, que apoia programas educativos infantis em todo o mundo.
"A fundação só continuará a crescer em termos do tempo que dedicarei a ela, mas por outro lado quanto tempo (será) ainda veremos".
"Mas não sei parar quieto. Sempre quero viajar e sempre quero fazer coisas, mas existe uma maneira de fazê-las e priorizar".
Federer, pentacampeão em Indian Wells, enfrentará Peter Gojowczyk ou Andreas Seppi em sua estreia no torneio deste ano na sexta-feira.
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