Real Madrid deve realizar grande reformulação após derrota para o Ajax
MADRI (Reuters) - Uma revolução está no ar no Real Madrid agora que o domínio do time na Liga dos Campeões foi pulverizado por uma derrota retumbante de 4 x 1 para o Ajax em casa, e se espera a saída de vários jogadores – além de uma mudança de comando.
O técnico Santiago Solari pode ter um contrato até 2021, mas ninguém espera que ele continue depois da derrota catastrófica na partida de volta das oitavas de final de terça-feira, que encerrou os 1.012 dias do clube como rei da Europa.
Na prática ela também encerrou a temporada do Real, vinda na esteira de derrotas sucessivas para o Barcelona que eliminaram o clube da Copa do Rei e o deixaram 12 pontos atrás do Barça na corrida pelo título espanhol, cinco mais do que quando Solari sucedeu Julen Lopetegui em outubro.
José Mourinho, que conquistou um título da liga espanhola com 100 pontos, mas deixou um legado de divisões em seus três anos no Real, já está sendo alardeado como o homem mais adequado para realizar a transformação de um elenco que venceu tudo, mas caducou.
O português está desempregado desde que foi demitido pelo Manchester United em dezembro, e apesar de ter encerrado mal seu penúltimo trabalho com o Chelsea, o Marca parece estar defendendo seu retorno e exortando o presidente Florentino Pérez a levá-lo de volta ao Santiago Bernabeu.
"Só uma conclusão positiva pode ser extraída dos destroços de uma noite terrível: o melhor técnico do mundo, José Mourinho, tem tempo para trabalhar", disse o jornal.
"A vantagem de Mourinho é que ele está livre e esperando a chamada. Traga-o, Florentino, traga-o agora".
PROCESSO COMPLICADO
Reformular um time com muitos jogadores atuando mal, já com mais de 30 anos, ou perto disso, e com salários inflados será um processo mais complicado para o Real.
Gareth Bale, que acertou a trave do Ajax e encerrou o jogo mancando por causa de uma lesão no tornozelo, parece estar no fim de sua estadia na Espanha, e Isco e Marcelo também parecem prestes a sair depois de meses sem jogar.
Ao mesmo tempo, o Real precisa de uma nova liderança carismática para recompor seu ataque, já que não conseguiu lidar com a perda de Cristiano Ronaldo e dos 50 gols que ele marcava rotineiramente a cada temporada.
Mas o defensor Nacho disse que não sente ser o fim de uma era para o time, que até terça-feira monopolizava o maior troféu europeu de maneira inédita na era moderna.
(Por Richard Martin)
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