Puma substitui Nike na camisa do Manchester City
BERLIM (Reuters) - A Puma assinou uma parceria estratégica de longo prazo com o Manchester City, campeão da Premier League inglesa, substituindo a Nike, que fornecia material esportivo para a equipe, numa medida em que a Puma também busca compensar a perda do posto de fornecimento de material para o Arsenal para sua rival alemã Adidas, disse a empresa de roupas esportivas nesta quinta-feira.
A mídia britânica informou que o acordo pode valer 50 milhões de libras (67 milhões de dólares) por ano, mais que o dobro do que a Nike estava pagando, tornando-se o terceiro maior do futebol inglês, atrás do patrocínio da Adidas ao Manchester United e da parceria da Nike com o Chelsea.
O executivo-chefe da Puma, Bjorn Gulden, se recusou a comentar sobre o valor, mas disse que o acordo inclui um contrato fixo, um bônus que depende de conquistas esportivas e um componente de royalties.
"Acreditamos que estamos fazendo um acordo justo", disse Gulden à Reuters. "O Manchester City é o melhor time da liga ... eles são muito avançados e extremamente analíticos com a forma como abordam o jogo e os negócios."
O Manchester City venceu o Chelsea para manter o título da Copa da Liga Inglesa no domingo e atualmente é o segundo colocado na Premier League, além de ter chance de conquistar a Copa da Inglaterra e a Liga dos Campeões da Europa.
Sob a direção de Gulden, a Puma tentou reconstruir sua reputação em equipamentos de desempenho esportivo, assinando uma série de acordos de patrocínio com os principais times do futebol, incluindo o líder da liga alemã, Borussia Dortmund, o italiano Milan e o terceiro colocado na França, Olympique de Marselha.
"Precisamos de um grande clube em cada mercado", disse ele.
O acordo com o City também inclui clubes irmãos na Austrália, Espanha, Uruguai e China, e vai além do desempenho em campo para a cultura do futebol, em áreas como música, jogos e moda, disse Gulden.
Gulden afirmou, ainda, que as vendas de futebol na Europa provavelmente estagnarão ou serão menores em 2019 após a Copa do Mundo de 2018, mas outros mercados, como China e América Latina, estão crescendo.
(Reportagem de Emma Thomasson)
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