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Djokovic destrói Pouille e reencontra Nadal na final do Aberto da Austrália

25/01/2019 11h35

Por Ian Ransom

MELBOURNE (Reuters) - Um imbatível Novak Djokovic completou uma impressionante vitória por 6-0, 6-2 e 6-2 contra Lucas Pouille nesta sexta-feira alcançando a sétima final do Aberto da Austrália e abrindo caminho para uma extraordinária disputa pelo título com Rafael Nadal.

O hexacamepão em Melbourne estava em sua melhor forma durante a partida de 1 hora e 23 minutos, em que deu uma aula de tênis a Pouille e ampliou o seu histórico perfeito de semifinais em Melbourne Park para 7 a 0.

Um dia depois que o segundo cabeça-de-chave Nadal perdeu apenas seis games para o grego de 20 anos Stefanos Tsitsipas em sua semifinal, Djokovic continuou a destruir a próxima geração perdendo apenas quatro games.

Atacando nas paralelas com precisão cirúrgica, ele quebrou o francês sete vezes e ainda parecia correr risco de conceder um break point.

O tenista teve dificuldade em lembrar se já havia jogado melhor em alguma de suas outras semifinais em Melbourne.

“É definitivamente uma das melhores partidas que eu já tive nesta quadra, definitivamente. Tudo funcionou do jeito que eu queria antes da partida”, disse Djokovic, depois de Pouille conquistar tranquilamente um segundo match point.

O placar sugere que essa foi a semifinal mais dominante de Djokovic, pouco a frente da humilhação por 6-2, 6-2, 6-1 de David Ferrer no torneio de 2013.

O tenista cometeu apenas cinco erros, 22 a menos do que Pouille.

Tentando conquistar seu 15º título de um Grand Slam e o recorde de sete vitórias em Melbourne Park, Djokovic enfrentará Nadal na final de domingo, sete anos depois de derrotá-lo em uma partida de 5 horas e 53 minutos, a mais longa final de um Grand Slam já registrada.

“Eu definitivamente iria querer comprar o ingresso da partida, para aqueles que ainda não o fizeram”, brincou Djokovic durante entrevista fora da quadra.

“Aquela (final de 2012) foi um evento de uma vez na vida e com sorte o resultado será o mesmo para mim”.

Antes de ele e Pouille entrarem na quadra nesta sexta-feira, todos os sinais indicavam para uma confortável vitória de Djokovic.

Sua partida das quartas de final contra Kei Nishikori durou apenas 52 minutos, antes do japonês de 29 anos abandonar a partida devido à lesão, enquanto Pouille enfrentou Milos Raonic por mais de três horas.

O sérvio não perdeu para nenhum francês em 27 partidas de Grand Slams, com sua última derrota sendo contra Jo-Wilfried Tsonga nas quartas de final de 2010 em Melbourne.