Dois pitstops obrigatórios não é a solução, diz diretor da Pirelli para F1
Por Alan Baldwin
BIRMINGHAM, Inglaterra (Reuters) - A Fórmula 1 deve ter cautela antes de impor uma regra que force os pilotos a fazerem mais pitstops, como parte dos esforços para tornar as corridas mais excitantes no futuro, avaliou Mario Isola, chefe da divisão de corridas da fornecedora de pneus Pirelli.
A ideia de ter dois pitstops obrigatórios em grandes prêmios, em vez de apenas um como agora, tem circulado há alguns anos e continua sob discussão em meio aos planos da categoria de fazer uma reformulação ampla das regras depois de 2020.
“Houve muita conversa sobre a imposição de dois pitstops via regulamento”, disse Isola em entrevista à Reuters na feira Autosport International. “Não estou seguro se esta é a solução certa, porque você tem o risco de todos os carros pararem na mesma volta”, acrescentou o italiano.
A sugestão chegou a ser discutida no ano passado, mas nada mudou para 2019, enquanto os responsáveis pela categoria buscam formas de encorajar estratégias mais variadas das equipes, diante das numerosas corridas com apenas um pitstop.
Isola disse que ainda “está na mesa” a possiblidade de que os 10 primeiros colocados no grid sejam obrigados a largar com os mesmos pneus utilizados na segunda bateria de treinos.
Para 2019, a Pirelli simplificou sua gama de pneus identificados pela cor, reduzindo de sete para três (macios, médios e duros), tornando assim mais fácil para o espectador eventual identificar qual deles está sendo usado.
Isola disse que os pneus devem se mostrar também mais resistentes, permitindo que os pilotos exijam um pouco mais.
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