Um ano depois, Coutinho ainda luta para justificar transferência recorde ao Barcelona
Por Richard Martin
BARCELONA (Reuters) - O Barcelona quebrou seu próprio recorde ao desembolsar 160 milhões de euros para comprar Philippe Coutinho do Liverpool, mas um ano o brasileiro tem dificuldade para ser escalado, enquanto seu ex-time prospera em sua ausência.
Coutinho, o terceiro jogador mais caro do mundo, atrás de Neymar e de Kylian Mbappé, do Paris St Germain, estreou com brilho no Barça, fazendo 10 gols em seus cinco primeiro meses e criando uma abordagem mais direta no meio-campo e uma ameaça adicional com seus chutes de longa distância impressionantes.
Mas seu impacto minguou. Ele não jogou nenhuma das últimas três partidas dos líderes do Campeonato Espanhol, ficando atrás do meio-campista chileno Arturo Vidal e do atacante francês Ousmane Dembélé na ordem de escalação.
O técnico Ernesto Valverde não chegou a criticá-lo publicamente e se recusou a dizer se prefere Coutinho ou Dembélé, a segunda aquisição mais cara do clube – 105 milhões de euros.
"Está longe de ser um problema ter ambos. É uma vantagem", afirmou Valverde no mês passado.
"O técnico é pró-Barça, ele quer que o time vença".
Mas as escalações recentes de Valverde podem dar uma pista sobre sua forma de pensar.
Não houve vez para Coutinho quando Valverde escolheu uma formação incomum de 3-5-2 na surra recente de 5 x 0 no Levante, e ele tampouco selecionou o brasileiro quando usou a formação 4-3-3 de praxe nas vitórias sobre o Espanyol e o Celta Vigo.
O treinador chamou Coutinho para uma visita ao Rayo Vallecano em novembro, mas quando viu seu elenco perdendo de 2 x 1 para um dos times mais fracos da liga espanhola tirou o jogador e mais tarde colocou Dembélé, que fez um gol na vitória dramática de 3 x 2.
Nos últimos três jogos da liga Valverde continuou depositando sua fé no francês, apesar de este se encrencar por aparecer atrasado para o treino.
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