Alemanha decide poupar principais jogadores em amistoso contra Brasil

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BERLIM (Reuters) - A Alemanha não terá força máxima em campo no amistoso contra o Brasil na terça-feira, uma vez que o técnico Joachim Loew decidiu escalar uma equipe mista na partida de preparação para a Copa do Mundo.

Será o primeiro reencontro entre as duas seleções desde a goleada alemã de 7 x 1 na semifinal da Copa do Mundo de 2014, mas o jogo está longe de ser visto como uma chance de revanche para os brasileiros.

As duas equipes têm desfalques importantes e têm feito testes com vistas ao Mundial da Rússia, que começa em junho.

O Brasil, que perdeu apenas uma vez em 17 partidas sob comando do técnico Tite, está desfalcado de Neymar, que recupera-se de cirurgia no pé direito, enquanto a Alemanha não terá Mesut Ozil, Thomas Mueller e Manuel Neuer, entre outros destaques.

O meio-campista Emre Can também foi descartado devido a uma lesão nas costas, enquanto Sami Khedira é dúvida por ter levado uma pancada contra a Espanha na sexta-feira, de acordo com Loew.

Marc Andre ter Stegen, reserva imediato de Neuer no gol, também será poupado.

"Marc terá um descanso porque ele tem uma pequena questão no joelho e talvez seja bom ter um descanso por alguns dias", disse Loew a repórteres.

O treinador disse ainda que Marvin Plattenhardt irá substituir Jonas Hector na lateral, enquanto Leroy Sane e Ilkay Guendogan would serão titulares no meio e na ponta, na partida em que os alemães tentarão igualar seu recorde de 23 partidas de invencibilidade de 1978 a 1980.

Para Loew, o jogo representa uma oportunidade de fazer experimentos, e não tem relação com o 7 x 1.

"Para nós aquele jogo não tem tanta importância como tem para o Brasil. A frustração foi obviamente grande para eles, especialmente como país-sede", disse.

"Agora o Brasil pode ter algum pensamento de revanche, mas não se pode pensar assim porque você não pode trazer aquela semifinal de volta. Mas o Brasil melhorou."

Desde que Tite assumiu, em 2016, o Brasil perdeu apenas um amistoso para a Argentina.

"Eles melhoraram consideravelmente", disse. "Eles se reinventaram nos últimos dois ou três anos. Eles estão defendendo com todos os jogadores e o ataque deles está entre os melhores do mundo."

(Reportagem de Karolos Grohmann)