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Brasil lidera transferências em 2017 e times ingleses são os que mais gastam, diz Fifa

30/01/2018 17h03

FUT-FIFA-TRANSFERENCIAS:Brasil lidera transferências em 2017 e times ingleses são os que mais gastam, diz Fifa

MADRI (Reuters) - Times de futebol de todo o mundo esbanjaram o valor recorde de 6,37 bilhões de dólares em contratações de jogadores em 2017, e os clubes ingleses voltaram a ser os que mais gastaram, revelou o Relatório do Mercado Global de Transferências da Fifa.

O Brasil foi o país mais envolvido em transferências internacionais – 1.755 de seus jogadores mudaram de equipe no ano passado.

Um total de 254 times brasileiros realizou acordos de transferência, e Alemanha (143), Inglaterra (132), Argentina (111) e Espanha (98) foram os cinco principais destinos.

O valor gasto no geral foi cerca de 33 por cento superior ao de 2016, quando os times ingleses lideraram com um investimento líquido de 988 milhões de dólares na melhoria de seus elencos.

Acordos como as 75 milhões de libras esterlinas pagas pelo Manchester United ao Everton por Romelu Lukaku e as 60 milhões de libras esterlinas desembolsadas pelo Chelsea para comprar Álvaro Morata do Real Madrid colocaram as equipes da Inglaterra no topo da lista.

Mas estes acertos foram eclipsados pelos 222 milhões de euros (263 milhões de dólares) da transferência do atacante brasileiro Neymar do Barcelona para o Paris St Germain, um novo recorde mundial.

O montante foi mais do que o dobro do recorde anterior, os 126 milhões de dólares pagos pelo Manchester United à Juventus por Paul Pogba, meio-campista da seleção da França.

"O crescimento nos gastos é provocado por um grupo relativamente pequeno de clubes", disse o relatório, já que mais de dois terços do total investido foi pago por 50 times de 13 países.

A taxa média de transferência por um jogador nos 50 acordos mais caros foi de 48,4 milhões de dólares – mais que os 35,2 milhões de 2016. O relatório mostrou que só 15,8 por cento das transferências envolveram valores pagos de um time para outro.

    (Por Joseph Cassinelli)