Caso Tandara: atleta é condenada com pena máxima por doping e fica até 2025 sem jogar
A jogadora de vôlei Tandara Caixeta não deve retornar às quadras pelos próximos quatro anos. Isso porque a atleta foi condenada, nesta segunda-feira (23), com a pena máxima de suspensão por doping e fica sem poder jogar vôlei até o segundo semestre de 2025, segundo informação apurada pelo jornalista Demétrio Vecchioli.
De acordo com a notícia, a decisão teria sido unânime entre os três auditores do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TDJ-AD) que estiveram participando do julgamento remoto. Com a decisão, Tandara só vai estar liberada para jogar em agosto de 2025, período em que já deve estar com 37 anos.
Relembre e entenda o caso
Tandara realizou um exame, colhido de forma surpresa pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), quando treinava com a Seleção Brasileira para disputar a Olimpíada de Tóquio-2020. Na véspera da semifinal da campanha, ela recebeu o resultado positivo para uma substância proibida, a Ostarina, precisando sair de forma urgente da Vila Olímpica e voltar para casa.
Desde o dia 5 de agosto a atleta estava suspensa de forma preventiva, sendo impedida inclusive de jogar a Superliga feminina, onde defendia a camisa do Osasco. A oposta inicialmente se manteve em silêncio sobre o caso, mas desdobramentos mostram que ela chegou a culpar os tratamentos passados pela comissão técnica da seleção.
Segundo investigação feita pelo jornal Olhar Olímpico, publicada na última semana, a defesa da jogadora tentou como última cartada a alegação de que houve uma contaminação cruzada de um suplemento alimentar. O advogado da atleta, Marcelo Franklin, chegou a mostrar que entrou com um processo contra duas farmácias.
A alegação do representante é de que as farmácias teriam contaminado os suplementos comprados pela jogadora com o produto. Porém, por falta de provas concretas, a relatora do processo no TDJ-AD, Selma Melo, não ficou convencida da defesa e votou pela suspensão máxima, ganhando o apoio dos demais auditores.
Tandara pode recorrer da punição à Corte Arbitral do Esporte (CAS), que fica na Suíça. Caso não consiga, ela ficará de fora das próximas três temporadas da Superliga e dos Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Mesmo mantendo silêncio sobre o caso, a oposta já mostra que tem a carreira política como segundo plano, uma vez que se lançou como pré-candidata a deputada federal pelo MDB de São Paulo.
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