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Amanda Nunes diz que potenciais rivais 'ajudaram' a decidir por mudança de time

Esporte News Mundo (redacao@esportenewsmundo.com.br)

18/05/2022 21h13

Amanda Nunes vive uma nova fase de sua carreira, agora numa equipe própria depois de sua saída da American Top Team, ao final de 2021. Com a mudança, a brasileira já começa a se sentir mais confortável ao abordar as razões de ter decidido mudar.

E uma delas pode estar relacionada com a chegada ao ex-time de duas lutadoras vistas como potenciais rivais pela ‘Leoa’. Em entrevista ao podcast ‘Trocação Franca’, a campeã dos penas do UFC afirmou que muito de sua saída da ATT teve a ver com as presenças na equipe de Kayla Harrison e Yana Kunitskaya.

– É como dizem, aguente ou vá embora. Foi uma situação que me incomodou, porque antes de mim, a ATT não tinha outras meninas. Foi a primeira mulher da equipe a trazer dois cinturões e colocar o time na história do MMA feminino. Quando a Kayla veio e depois a Yana, começou a criar essa situação estranha porque aquele era o meu território – disse Amanda.

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Kayla Harrison atualmente está na PFL, mas foi durante muito tempo ligada a uma potencial luta contra Amanda Nunes pelo fato de ambas estarem dominando suas respectivas divisões. Já Yana Kunitskaya, que também é peso-galo, vem rondando a disputa pelo cinturão há algum tempo. O fato de ter duas lutadoras que poderiam ser adversárias treinando em sua equipe incomodou demais a ‘Leoa’ e seria um dos motivos que a fez decidir ir embora.

– Outras pesos-galo começaram a chegar. A Yana já estava perto do topo e poderia me enfrentar depois dela ter vencido a Ketlen Vieira. Ela estava perto de ser a próxima desafiante e tomei um susto quando eu a vi na academia. Pensei ‘não é possível’. e essa situação começou a ficar se criar. E aí a Kayla começou a falar e eu pensei ‘não estou a salvo nem no meu próprio território’ – afirmou a brasileira.

– Eu não sabia o que fazer, porque a gente dividia os mesmos treinadores. Ela treinava com o Mike Brown e eu também! Eu já treinava com eles quando ela chegou. Se alguém defendia a equipe e trouxe dois cinturões para a American Top Team, essa era eu. Se eu não fosse campeã, tudo bem. Mas eu era. Para lutar comigo, ela teria que treinar em outro lugar. Mas ela acabou renovando com a PFL – completou.