Fifa utilizará tecnologia semiautomática para detectar impedimentos na Copa
A bola terá no interior uma unidade de medição inercial (IMU, pela sigla em inglês), que enviará um pacote de dados para a sala do VAR, o que permitirá detectar, com absoluta precisão, o momento em que ela sai do pé de um jogador.
Além disso, o aparato tecnológico será acompanhado de 12 câmeras instaladas sob a cobertura de cada estádio, para captar os movimentos da bola e, até 29 pontos de dados de cada atleta em campo, que serão coletados 50 vezes por segundo.
Com a mescla de dados de acompanhamentos das extremidades dos jogadores e da bola, e mediante a inteligência artificial, a nova tecnologia fornece um aviso automático à sala do VAR, sempre que um atacante receba a bola em posição irregular.
Para reforçar a informação, a equipe de arbitragem de vídeo comprovará, manualmente, o momento exato do toque na bola, de acordo com os dados oferecidos, assim como a linha de impedimento será criada automaticamente, baseada nas posições das extremidades que o sistema tiver calculado.
Todo o processo, de acordo com a Fifa, levará poucos segundos, o que permitirá a tomada de decisões mais rápida e precisa.
"Estamos trabalhando em um VAR mais consistente, que respeita a linha de intervenção. Além disso, somos conscientes de que, às vezes, a duração da revisão é muito longa. Sabemos que, quanto se analisa uma jogada complexa, o tempo voa. Essas ferramentas mais desenvolvidas, precisam de tempo para encontrar o ponto de parada exato, para definir a posição dos jogadores", explicou o italiano Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Árbitros da Fifa, em entrevista coletiva.
O agora dirigente da entidade explicou que, para que a adoção seja mais acessível, a Fifa está desenvolvendo um VAR com menor custo, tendo menor número de câmeras.
Os novos aparatos tecnológicos deveriam ter sido testados a partir de 2020, mas a Fifa não conseguiu devido a pandemia da covid-19.
Os ensaios ocorrerão, mais recentemente, então, durante a Copa Africana de Nações e o Campeonato Mundial de Clubes. Os dados obtidos foram analisados pelo Laboratório de Esportes do Instituto de Tecnologia de Massachusetts, nos Estados Unidos.
Também houve participação de analistas da Universidade de Victoria, na Austrália, e da Universidade ETH, na Suíça. EFE
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