Bach afirma que "não há plano B" para realização dos Jogos de Tóquio
"Neste momento, não há motivos para pensar que os Jogos não abrirão no dia 23 de julho no Estádio Olímpico de Tóquio", disse Bach, referindo-se à data prevista para o início do evento, que foi adiada por um ano devido à crise global do coronavírus.
O chefe do COI, portanto, reiterou sua confiança na realização dos Jogos, faltando pouco mais de seis meses para o início do evento, e enquanto Tóquio e outras regiões mais populosas do Japão se encontraram novamente sob um estado de emergência sanitária devido à pandemia.
"É por isso que não temos nenhum plano B e estamos totalmente comprometidos em tornar esses jogos seguros e bem-sucedidos", disse o dirigente alemão.
O presidente da organização internacional, porém, apontou a possibilidade de limitar o número de espectadores nas arquibancadas, afirmando que o COI "deve ser flexível" e estar disposto a "fazer sacrifícios" para garantir a segurança dos participantes dos Jogos.
"Nossa prioridade é a segurança. E quando se trata de segurança, não pode haver tabus", disse Bach.
O presidente da COI, porém, apontou a possibilidade de limitar o número de espectadores nas arquibancadas, afirmando que a entidade "deve ser flexível" e estar disposta a "fazer sacrifícios" para garantir a segurança dos participantes dos Jogos.
"Nossa prioridade é a segurança. E quando se trata de segurança, não pode haver tabus", disse Bach.
Tanto o COI quanto os organizadores têm insistido no seu desejo de ter público nas arquibancadas durante os Jogos, embora uma decisão final não seja esperada até os próximos meses de março e abril.
O Japão vem enfrentando nas últimas semanas a terceira e maior onda de infecções por coronavírus até agora, levando as autoridades a adotar novamente as restrições que afetam principalmente empresas como bares e restaurantes e limitam a participação do público em eventos esportivos e cultural.
Apesar desta situação, o governo japonês reafirmou sua vontade de organizar os Jogos e torná-los "a prova de que a humanidade venceu o vírus", segundo o primeiro-ministro do país, Yoshihide Suga, no início da semana.
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