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De volta à F-1 após 24 anos, Portugal pode ser palco de feito de Hamilton

22/10/2020 15h46

Redação Central, 22 out (EFE).- O Grande Prêmio de Portugal, que estava fora da Fórmula 1 desde 1996, pode ser palco de um momento histórico neste fim de semana, em que o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, tentará se tornar o primeiro piloto na história a vencer 92 corridas da categoria.

No último dia 11, no GP de Eifel, disputado no circuito de Nürburgring, na Alemanha, o piloto de 35 anos cruzou a linha de chegada em primeiro e igualou a marca do alemão Michael Schumacher. Na etapa de número 12 da atual temporada, o seis vezes campeão mundial terá a chance de se isolar como o maior ganhador de provas.

A primeira oportunidade para isso acontecer será no Autódromo Internacional do Algarve, localizado na cidade de Portimão, que não estava incluído no calendário da F-1 até as mudanças forçadas pela pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.

O circuito, até hoje, só havia sido utilizado na categoria para testes, e se junta ao circuito de Estoril, que sediou o GP de Portugal entre 1984 e 1996. O francês Alain Prost e o britânico Nigel Mansell são os maiores vencedores da etapa, com três subidas ao topo do pódio.

O único brasileiro a ganhar o Grande Prêmio luso foi Ayrton Senna, justamente, na primeira vez do tricampeão no topo do pódio na Fórmula 1, ainda pilotando a lendária Lotus preta e dourada.

O último vencedor de uma etapa da Fórmula 1 disputada no território lusitano foi o canadense Jacques Villeneuve, então pilotando a Williams.

Na atual temporada, além das sete vitórias, em 11 provas, que o fizeram igualar a marca de Schumacher, Hamilton construiu uma folgada vantagem no Mundial de Pilotos, em que lidera com 230 pontos, 69 a mais que o companheiro de Mercedes, o finlandês Valtteri Bottas.

A situação é confortável já que restam mais 156 pontos em disputa no campeonato. A frente para o holandês Max Verstappen, da Red Bull, terceiro na tabela de classificação, é de 83 pontos, o que, praticamente, tira da disputa o mais forte concorrente fora dos muros da escuderia alemã.

Mais uma vez, uma das atrações da prova deverá estar distante dos três melhores pontuadores do campeonato, com a briga pela quarta posição na tabela, que é ocupada atualmente pelo australiano Daniel Ricciardo, que conseguiu o primeiro pódio com a Renault no GP de Eifel.

O carismático piloto tem 78 pontos e tenta alcançar a melhor temporada desde 2016, quando terminou em terceiro. Logo atrás está o mexicano Sergio Pérez, da Racing Point, que marcou 68, seguido pelo britânico Lando Norris, da McLaren (65); o tailandês Alexander Albon, da Red Bull (64); o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari (63).

Em nono, está o canadense Lance Stroll, da Racing Point, que ficou fora em Nürburgring, após passar mal. A equipe, no entanto, será advertida por não cumprir o protocolo contra a Covid-19 da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), já que não informar imediatamente o positivo do piloto para o novo coronavírus.

A primeira atividade do Grande Prêmio de Portugal será nesta sexta-feira, com o treino livre que abre o fim de semana, marcado para as 7h (de Brasília). Quatro horas depois, os pilotos vão para a segunda sessão de ajustes.

No sábado, às 7h, acontece o TL3, e às 10h o treino de classificação. A largada para a primeira das 66 voltas no circuito do Algarve será pouco depois das 10h10. EFE

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