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Djokovic diz se sentir em uma "caça às bruxas" e pode ficar fora do US Open

08/07/2020 17h49

Belgrado, 8 jul (EFE).- O sérvio Novak Djokovic, atual número 1 do ranking masculino de tênis, afirmou, em entrevista publicada nesta quarta-feira, que se sente perseguido depois da organização do Adria Tour, em que houve vários casos de infecção pelo novo coronavírus, e colocou em dúvida a participação no US Open.

"Só vejo críticas muito maldosas. Acho que há algo mais por trás delas, como se houvesse uma agenda, como se fosse uma caça às bruxas. Alguém tem que cair, alguém com nome precisa ser o maior culpado de tudo", afirmou o tenista ao jornal sérvio "Sportski zurnal".

Djoko foi o organizador do Adria Tour, série de torneios que deveriam arrecadar dinheiro para tenistas dos Balcãs. No entanto, as competições aconteceram com público, eventos paralelos e sem regras rígidas de distanciamento, além de diversos casos de infecção, entre eles, do próprio tenista sérvio.

Acusado de ignorar a Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, 'Nole' admitiu que avalia a possibilidade de não disputar o US Open, entre 31 de agosto e 13 de setembro, devido o número de casos em alta nos Estados Unidos.

"Não sei o que vai acontecer. O que está ocorrendo nas últimas semanas, não favorece ao US Open. Está crescendo muito o número de contagiados, sobretudo, em Nova York", explicou o número 1 do mundo.

Por outro lado, Djokovic deixou claro que pretende jogar Roland Garros, e os Masters 1.000 de Madri e de Roma.