Mauricio Macri é nomeado presidente executivo da Fundação Fifa
"Macri tem o perfil ideal para liderar este projeto, que quer pôr o futebol a serviço da sociedade", destacou o mandatário da Fifa, Gianni Infantino, em um comunicado da organização.
Infantino acrescentou que a experiência de Macri como presidente da Argentina (2015-2019), e antes como presidente do Boca Juniors (1995-2007), permitirá à Fundação Fifa intensificar o trabalho e ampliar o escopo de ação para contribuir para melhorias sociais em todo o mundo.
O político, por sua vez, afirmou ser "uma enorme honra e satisfação" ser nomeado chefe da fundação, com a qual poderá combinar as suas três paixões. "Educação, futebol e trabalho para os jovens, para que tenham um futuro melhor", salientou.
"Esta nomeação é também graças à Argentina, que deu e continua dando a este esporte maravilhoso lendas únicas, acontecimentos que ficarão para sempre na história do futebol e torcedores que se fazem sentir em todo o planeta", acrescentou o ex-presidente.
A Fifa destacou que Macri liderou a era de maior sucesso do Boca, durante a qual os 'xeneizes' conquistaram 17 títulos, e lembrou que, como chefe de governo conseguiu que a cidade de Buenos Aires fosse eleita sede dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2018.
A fundação, que tem como diretor geral o ex-jogador francês Youri Djorkaeff, tem como principal projeto o programa Futebol para As Escolas, lançado em 2019 com um orçamento de US$ 100 milhões. O projeto também visa levantar mais US$ 1 bilhão com parceiros em todo o mundo para financiar projetos educacionais.
ESCOLHA MAL VISTA NA ARGENTINA.
Os presidentes de River Plate, Rodolfo D'Onofrio, e San Lorenzo, Marcelo Tinelli, criticaram que Macri tenha sido escolhido por Infantino.
"É lamentável que o ex-presidente que nos deixou uma dívida quase impagável, mais de 50% de pobreza, inimigo da sociedade civil no futebol e responsável pelos últimos quatro anos na gestão do futebol argentino tenha sido nomeado para dirigir a Fundação Fifa", escreveu D'Onofrio no Twitter.
"Acho lamentável que uma pessoa que, sem qualquer vergonha e sendo presidente, disse aos seus colaboradores que os mercados não nos dariam mais dinheiro e que fôssemos à merda seja nomeado pela Fifa. Triste notícia para aqueles de nós que amamos futebol", reclamou Tinelli. EFE
abc/dr
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