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Poluição em Singapura atinge níveis alarmantes com queimadas e preocupa F1

Charles Leclerc, da Ferrari - Lars Baron/Getty Images
Charles Leclerc, da Ferrari Imagem: Lars Baron/Getty Images

22/09/2019 07h25Atualizada em 22/09/2019 12h43

Jacarta, 22 set (EFE).- A poluição atmosférica em Singapura, provocada por incêndios florestais na Indonésia, chegou a níveis alarmantes neste domingo, em que acontecerá a disputa da 15ª etapa do Campeonato Mundial de Fórmula 1.

Depois de uma ligeira melhora da situação ontem, quando aconteceram o terceiro treino livre e a sessão que definiu o grid de largada, hoje o índice padrão de contaminantes (PSI) está entre 113 e 108. Essa margem faz com que a Agência Nacional de Meio Ambiente recomende a limitação de atividades prolongadas que demandem esforço ao ar livre.

Nos últimos dias, os organizadores do Grande Prêmio de Singapura de Fórmula 1 afirmaram que os níveis de contaminação não obrigariam mudanças na corrida, mas que seriam tomadas medidas, como a instalação de painéis informando o público, assim como a disponibilização de máscaras para os espectadores.

O grau de poluição no ar pode variar repentinamente, em função da direção do vento, que pode afastar as nuvens de fumaça que vêm da Indonésia, principalmente das ilhas de Bornéu e Sumatra, onde são registrados grandes incêndios florestais.

Até o momento, a região registrou 328,7 mil hectares de queimadas, provocados, em sua maioria, pelos donos de plantações. O impacto no país tem sido grande, com milhares de pessoas registrando problemas respiratórios, fechamento temporário de escolas, entre outras medidas.

O Grande Prêmio de Singapura de Fórmula 1 está previsto para começar às 9h10 (de Brasília). O monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, largará na primeira colocação, seguido pelo britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, líder da temporada.

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