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Papa lamenta quando doping e corrupção "contaminam" o esporte

09/03/2019 10h35

Cidade do Vaticano, 9 mar (EFE).- O papa Francisco lamentou neste sábado quando o doping, a desonestidade, a falta de respeito por si mesmo e pelos adversários ocorrem no esporte e o contaminam, ao receber a uma delegação da União Ciclística Internacional (UCI).

Em seu discurso, o papa elogiou os ciclistas que foram exemplo "de integridade e coerência, dando o melhor de si mesmos competindo de bicicleta".

E falou do ciclismo como "um dos esportes que mostram algumas virtudes, como a resistência à fadiga, nas longas e difíceis subidas; a coragem; a integridade no respeito das regras, o altruísmo e o sentido de pertencer a uma equipe".

O papa avaliou que no ciclismo como na vida, às vezes, "é necessário cultivar um espírito de altruísmo, generosidade e comunidade para ajudar os que ficam para trás e necessitam de ajuda para atingir um determinado objetivo".

Mas, por outro lado, afirmou que às vezes o esporte se transforma "em uma ferramenta a serviço de outros interesses, como o prestígio e o lucro econômico"

E então "há desordens que poluem o esporte". Além disso, o papa dirigiu seu pensamento ao doping, à desonestidade, à falta de respeito por si mesmo e pelos adversários e a própria corrupção", agregou.

O pontífice argentino destacou que praticar o esporte "nos ensina a não desanimar e a começar de novo com determinação depois de uma derrota ou depois de uma lesão" e é por isso "uma chance para expressar com entusiasmo a alegria de viver e a satisfação de ter alcançado uma meta".

E afirmou que "os atletas têm esta extraordinária oportunidade de transmitir a todos, especialmente aos jovens e os valores positivos da vida".

A audiência com o papa aconteceu por ocasião do congresso anual da União Ciclística Europeia e esteve presente na ocasião o presidente da UCI, David Lappartient. EFE