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Löw anuncia que não convocará mais Müller, Hummels e Boateng

05/03/2019 13h29

(Atualiza com declarações de Boateng)

Berlim, 5 mar (EFE).- O técnico Joachim Löw anunciou nesta terça-feira que, em princípio, não convocará mais Jérôme Boateng, Mats Hummels e Thomas Müller, todos integrantes da seleção da Alemanha que conquistou a Copa do Mundo de 2014.

"O ano de 2019 é um novo começo para o futebol alemão. Para mim era importante comunicar pessoalmente ao Bayern de Munique (clube que os três defendem) e aos jogadores os meus planos e as minhas ideias", disse Löw durante uma visita a Munique, onde se reuniu com os jogadores. O treinador também agradeceu a Müller, Boateng e Hummels pelos "muitos anos bem-sucedidos e extraordinários".

A primeira partida da Alemanha neste ano será um amistoso contra a Sérvia no dia 20 de março. O descarte dos três jogadores do Bayern é a decisão mais radical tomada por Löw até o momento no processo de renovação que anunciou depois do fracasso em 2018, quando a Alemanha foi eliminada na fase de grupos.

O presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), Reinhard Grindel, reagiu à decisão de Löw dizendo que o começo das Eliminatórias para a Eurocopa é "o momento adequado" para fazer a renovação. Müller jogou 100 partidas pela seleção, Boateng fez 76 jogos e Hummels defendeu a Alemanha 70 vezes.

O primeiro dos jogadores a se pronunciar publicamente foi Boateng, que pelo Twitter afirmou que a decisão tinha sido comunicada em uma conversa "honesta". Apesar de estar triste, disse aceitava e entendia a decisão do treinador.

"Estou triste pela notícia porque, para mim, o auge foi representar o meu país. No entanto, respeito o novo momento e compreendo a decisão do treinador", analisou.

Boateng lembrou que no começo da trajetória na seleção alemã, quando ainda era jovem, precisou que outros jogadores mais experientes abrissem espaço para ele.

"Sempre me orgulhei de vestir a camisa da seleção e nunca me esquecerei de 2014. No entanto, naturalmente, gostaria de uma outra despedida para nós", explicou. EFE