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Abdul-Jabbar leiloará 4 anéis de campeão da NBA em prol de ação beneficente

26/02/2019 19h02

Redação Central (EUA), 26 fev (EFE).- Uma das maiores lendas da história da NBA, o pivô Kareem Abdul-Jabbar decidiu leiloar centenas de itens da coleção de lembranças de sua carreira, entre eles quatro dos cinco anéis de campeão da liga que ele conquistou com a camisa do Los Angeles Lakers, em prol de uma ação beneficente.

A maior parte do dinheiro obtido pelo leilão será destinada à Fundação Skyhook, fundada pelo ex-jogador, para ensinar ciências, tecnologia, engenharia e matemática a crianças de baixa renda.

Além dos anéis dos títulos conquistados em 1980, 1985, 1987 e 1988, Abdul-Jabbar leiloará também, autografado, o uniforme usado por ele nas finais da temporada de 1989.

O lendário pivô é o maior pontuador da história da NBA, com 38.387 pontos anotados em 20 temporadas. Além disso, Abdul-Jabbar pegou 17.440 rebotes e deu 3.189 assistências nas 1.560 partidas que disputou com Milwaukee Bucks, franquia com a qual também ganhou um título da NBA.

"Quando se trata de escolher entre guardar um anel de campeão ou dar às crianças a oportunidade de mudar suas vidas, a escolha é bastante simples: venda tudo", escreveu Abdul-Jabbar em seu blog.

"Olhando para trás no que fiz na minha vida, em vez de contemplar o brilho das joias ou do ouro que celebram algo que eu consegui há muito tempo, preferi ver o rosto encantado de uma criança que teve a oportunidade de estudar e pensar o que pode fazer no futuro", completou a lenda da NBA, de 71 anos.

O lance mínimo dos anéis conquistados por Abdul-Jabbar será de US$ 60 mil. O ex-jogador fez questão de ressaltar que não passa por qualquer tipo de problema financeiro e que decidiu se desfazer dos itens para apoiar a própria fundação beneficente.

"Estou menos ligado pessoalmente a esses elementos materiais e desejo escrever uma nova história para mim. Dar às crianças de baixa renda a oportunidade de crescer como estudantes de ciências, matemática, tecnologia e engenharia é algo grande", afirmou. EFE